Notícias do mundo PPL
O que andámos a fazer em 2020

2020 ficará na História como um ano, no mínimo, surpreendente. Em fevereiro, quem adivinharia que passado um mês estaríamos todos confinados à solidão das próprias casas? Que teríamos de pensar duas vezes antes de levar a mão à cara? Que beijos e abraços seriam coisa do passado? Foi um ano que nos colocou à prova e que, com a ajuda da PPL, soubemos estar à altura. Começou com uma mobilização geral da sociedade para produzir álcool e equipamento de proteção individual, lançando campanhas para costurar máscaras e até imprimir viseiras com impressoras 3D.

Estávamos fechados em casa, mas não era por isso que a atividade física tinha de parar. Vimos surgir iniciativas originais, como o “Kilometros em Casa” e a “Corrida para a Vida”, que acabariam por reunir quase 60 000€ para apoiar hospitais e serviços de saúde, e movimentos a título particular como o da Maria de Vasconcelos que conseguiu oferecer viseiras reutilizáveis aos profissionais de saúde.

E enquanto uns procuravam a saúde e o bem-estar através do desporto, outros encontraram-na pela via da criatividade. Apareceram livros únicos, e um bom exemplo foi o “UM DIA DE CADA VEZ” de David Machado e Paulo Galindro que angariou mais de 15 000€.
O ensino também foi forçado a adaptar-se à nova realidade, e infelizmente muitas crianças não tinham computador em casa nem meios para receber aulas online. Para combater esta necessidade surgiram campanhas como a do Agrupamento de Escolas Portela Moscavide que conseguiram reunir mais de 12 000€ para comprar equipamento informático para os seus alunos.

Mas não só de Covid-19 se fez 2020. Tivemos a estreia do António Raminhos, que generosamente ofereceu o presente do seu 40º aniversário, e da Jwana Godinho, com o seu Challenge para a União Audiovisual. Tivemos também o prazer de receber caras conhecidas, como a Montis, que reuniu mais de 20 000€ para converter um eucaliptal numa mata, o Jorge Vassallo, que terminou em grande o último volume da sua trilogia de crónicas de viagem na Índia, "Tudo é Possível!", e a Carolina Lucas, que desde 2015 financia os seus tratamentos com a vossa generosidade.

Este foi um ano que nos uniu através do afastamento. Que revelou fragilidades escondidas. Que demonstrou que uma cadeia é tão forte quanto a força do seu elo mais fraco, e que basta um minúsculo vírus para obrigar a ajoelhar as maiores nações do mundo. Mas quanto mais negras são as sombras, mais se revela a luz que brilha por entre elas, e 2021 está aí à porta, iluminando-nos como a tão ansiada luz ao fundo do túnel. Foi uma grande alegria podermos caminhar juntos. Lado a lado com cada um de vocês.

A Associação Coração Delta lança crowdfunding

Paga uma refeição a quem mais precisa
O Movimento Lugar à Mesa surge para minimizar as dificuldades de duas esferas da nossa sociedade: as famílias afetadas pela pandemia e o setor da restauração.
No mesmo projeto, criamos um círculo virtuoso que beneficia as famílias afetadas pela pandemia e, em simultâneo, cria impacto positivo na atividade dos muitos restaurantes que se vêm agora sem clientes. Com este Movimento, criamos um duplo impacto e minimizamos as dificuldades de muitos cidadãos, sejam eles vizinhos, conhecidos ou anónimos. Juntos, as nossas ações têm mais força.

O Movimento Lugar à Mesa é feito de todos e para todos. De todos os que querem ajudar e para todos os que precisam de ajuda. E são muitos os que precisam, no contexto atual. Vivemos, como sociedade e como indivíduos, tempos exigentes do ponto de vista da saúde mas também do ponto de vista económico e social.
Consciente do importante papel que assume na comunidade, a Delta Cafés desenvolveu, em conjunto com outros parceiros, o Movimento Lugar à Mesa.

Como podes ajudar?
- Como cidadão - ao fazeres o teu contributo estarás a permitir entregar refeições, de forma gratuita, a muitas famílias afetadas pela pandemia. Faz o teu contributo aqui.
- Como estabelecimento de restauração – ao confecionar refeições que serão entregues às famílias afetadas pela pandemia e cujo valor será suportado pelo movimento Lugar à Mesa, reforçando a sua atividade e trabalho dos seus colaboradores. Inscreve-te como restaurante parceiro.
Testemunho: criar uma campanha na PPL é fácil e intuitivo!
Uma das promotoras da campanha "Juntos por uma casa digna para a Helena" partilha connosco a sua experiência na PPL. O objetivo das três amigas da Helena neste Natal era ajudá-la a acabar de construir a sua casa no quintal da filha, onde poderá viver a velhice descansada e com dignidade.

PPL: Como é que conheceram o crowdfunding?
Margarida: Tive conhecimento da plataforma PPL através de uma campanha de um amigo. Na altura, participei nessa campanha e achei todo o processo interessante.
Quando decidi atirar-me para a frente e lutar por ajudar a Helena a acabar de construir a sua casa, comecei por esboçar um "pdf" que iria distribuir pela família e amigos. Mas como o valor que precisava era alto, achei que o meu círculo mais chegado não seria suficiente para atingir o objectivo.
Então lembrei-me da PPL e fiz uma conta e comecei a descobrir todo o mundo PPL. Foi fácil e intuitivo criar a conta e iniciar a construção da campanha. Todos os passos estão bem orientados e as Dicas PPL ajudaram-me a sistematizar a informação e a dizer apenas o mais necessário.
Foi muito importante ter acesso à pré-visualização da minha campanha, pois permitiu perceber melhor, a cada passo, se a informação estava a resultar. Simultaneamente naveguei muito pela PPL e visitava as outras campanhas para perceber, como potencial doador, o que gostava e não gostava.
PPL: Como organizaram a divulgação da campanha?
Margarida: Quando lancei a campanha, não larguei o telefone nas 8h seguintes e divulguei a campanha pelas redes sociais numa lógica de "one to one". Em 24h ultrapassei o objetivo da campanha!!! O que faria diferente da próxima vez? Colocaria um objetivo mais alto!!! ;)
Do que estás à espera? Se tens um projecto na gaveta ou queres ajudar alguém, cria uma campanha na PPL e concretiza o teu sonho.
Um Crowdfunding para a todos governar
A Terra-Média foi construída por Tolkien nesta casa, em Oxford, Inglaterra. Foi aqui que Bilbo Baggins encontrou Gandalf pela primeira vez, e orcs, elfos e hobbits lutaram enquanto um anel ameaçava governá-los a todos. A casa em Northmoor Road, onde Tolkien escreveu "O Hobbit" e "O Senhor dos Anéis", foi colocada à venda. Para preservá-la para fãs e escritores, os atores que trouxeram os mundos de Tolkien para o grande ecrã vieram dar a cara numa campanha de crowdfunding com o propósito de a poder comprar. Atores incluindo o próprio Gandalf, Ian McKellen e Martin Freeman, que interpretou Bilbo nos filmes "O Hobbit", lançaram a campanha de crowdfunding "Projeto Northmoor" para comprar a casa de Tolkien e transformá-la num centro literário em sua homenagem. Se a campanha tiver sucesso, a casa onde Tolkien viveu de 1930 a 1947 será o primeiro centro dedicado ao autor de fantasia em todo o mundo.

Um desafio ao estilo de Tolkien aproxima-se, porém - o Projeto Northmoor tem apenas três meses para angariar 6 000 000$. A autora Julia Golding, que lidera o projeto, comparou o desafio da campanha de crowdfunding à perigosa jornada de dois dos personagens mais amados de Tolkien. "Porém, precisamos apenas de olhar para a jornada de Frodo e Sam de Rivendell até ao Mount Doom, que levou a mesma quantidade de tempo - e estamos inspirados por podermos fazer isso também!" disse num comunicado à imprensa. Mais de 5 000 000$ irão para a compra da casa, e o resto será usado para renová-la e criar a organização sem fins lucrativos que aí operará. Se a campanha for bem-sucedida, a casa alojará programas literários para escritores de fantasia iniciantes e fãs de Tolkien.

Também em Portugal temos várias casas históricas com risco de se perderem. Florbela Espanca, Eça de Queirós, e tantos outros. Para grandes males, grandes remédios, e é na força do todo que o Crowdfunding mostra o seu verdadeiro valor. Começa hoje mesmo a preencher a tua campanha e envia-nos para te podermos ajudar a angariar o financiamento que necessitas para alcançar o teu objetivo.

Sabes para onde vais?
O jornalismo funciona como os sentidos de uma nação; são a nossa forma de avaliar o estado das coisas, de encontrar sintomas de doenças ou outros problemas sistémicos para que possamos solucioná-los. É ao jornalismo que cabe a comunicação interna de um Estado que se quer tão unido e coeso como um corpo vivo e saudável, capaz de responder rapidamente perante qualquer ameaça, tanto interna como externa. Isto porque, se um organismo não responde, diríamos que está doente, se não mesmo morto.

Em tempo de crise, como a que vivemos, os cortes e racionamentos são inevitáveis. Mantendo a analogia do corpo, se o frio aperta, o sangue é desviado das extremidades para as partes vitais, como o cérebro e o coração; a sensibilidade nas mãos diminui, a visão fica turva, é-nos difícil saber onde estamos e para onde vamos.
E é justamente assim que nos encontramos, um pouco por todo o mundo. Se os meios para financiar o jornalismo de investigação já escasseavam, com a chegada da Covid-19, passaram para níveis incomportáveis para manter a função. E é para enfrentar esta realidade que grupos como o Fumaça recorreram já ao apoio da sociedade civil através de campanhas de crowdfunding. Outros fizeram o mesmo lá fora, como o Chile, que criou uma plataforma de crowdfunding com assinatura paga onde são publicados estudos de investigação.

É esta a maior força do crowdfunding: a confirmação da velha máxima de que o todo é maior que a soma das partes. Onde uma pessoa sozinha falha, muitas unidas podem superar. Quer seja para lançar um negócio ou financiar uma causa. Por esse motivo começa hoje mesmo a criar a tua campanha. Assim que enviares receberás acompanhamento personalizado gratuito.

Crowdfunding lança ténis de canábis em Portugal
Qualquer aventura começa com um primeiro passo. O do Bernardo foi despedir-se do seu emprego no Reino Unido e, numa jantar com amigos, decidir que ia regressar a casa (Minde, no distrito de Santarém) e lançar-se no negócio do calçado sustentável. Parecia uma ideia louca, mas afinal tinha pernas para andar. Avaliaram o mercado, e viram potencial nas fibras de cânhamo (planta do género Cannabis). Já havia carteiras e malas, porque não sapatos?

Lançaram uma campanha de crowdfunding que acabou por arrecadar quase 250.000$! Nascia a DopeKicks (antecedora da atual 8000Kicks), e com ela os primeiros sapatos. Foi preciso escolher fornecedores, criar um modelo que fizesse justiça ao ideal sustentável da marca e, diz o próprio, nada disto seria possível sem a ajuda da sua avó, Maria Otília, que conta com 50 anos de experiência na área e ajudou na escolha dos melhores fornecedores.

O cânhamo, assegura Bernardo, é a única fibra de que são feitos os ténis, o que se converte não é só uma infindável ferramenta de marketing, mas sobretudo a garantia de calçado mais sustentável. “É um super material. É super resistente, cresce praticamente em todo o lado, dispensa o uso de pesticidas e inseticidas e precisa de cinco vezes menos água do que o algodão”, explica.
A marca orgulha-se ainda de produzir as “primeiras palmilhas do mundo feitas de cânhamo”, de compor as suas solas a partir de algas, tornando o produto final totalmente vegano, e de aplicar um acabamento nos seus ténis que os faz repelir a água. “Queremos mostrar que este é o melhor tecido que existe e isso acontece fazendo os melhores produtos. Se conseguirmos que o canábis se torne mainstream, perfeito, arranjamos outra ideia e montamos outra empresa”, remata Bernardo, que é também o CEO da 8000Kicks.

Se eles conseguem, tu também consegues!
O Twitter oficial da manga Dropkick on My Devil! (Jashin-chan Dropkick) anunciou que a campanha de crowdfunding para a terceira temporada atingiu o objetivo em apenas 33 horas!
Esta foi uma iniciativa lançada a 30 de setembro, com o objetivo de angariar pelo menos 20,000,000 ¥ (cerca de 161.000 €) e até ao momento já ultrapassou a meta, tendo angariado 229.000€.
Pelo menos 10 pessoas investiram 220.000 ¥ (cerca de 1700€), o que lhes dá a recompensa de criar os títulos dos episódios que vão compor a terceira temporada. Houve até quem investisse 1.100.000 ¥ (cerca de 8800€) para receber o direito de criar o título da terceira temporada inteira (sujeito a aprovação do comité de produção).

Terminada a campanha, restará aos fãs aguardar pacientemente pelo menos um ano para que possam ver a nova temporada finalizada.
Iniciativas como esta, onde um criador de conteúdos se aproxima tanto dos seus fãs que os convida para dentro do processo criativo, poderão vir a ser a norma, não a exceção. E como ponto de união, terás sempre a PPL para te apoiar. Se também és um criador que procura aproximar-se dos seus fãs, de que esperas para começar hoje mesmo a tua campanha? Temos tudo o que precisas para ajudar-te a concretizar os teus sonhos.
Precisas de ajuda para a tua startup?

Tens uma ideia e não sabes por onde começar? Ou já criaste a tua startup ou negócio e precisas de aconselhamento? O SEEK Startup Consulting oferece serviços de apoio pró-bono. Nas palavras do SEEK:
O empreendedorismo cresce todos os dias em Portugal e no mundo, e o número de startups aumenta todos os dias a um ritmo alucinante. Sabemos que o caminho para o sucesso não é fácil, e que a taxa de sucessos nos primeiros anos de atividade é realmente baixa e por isso mesmo, criámos o SEEK.
O SEEK Startup Consulting nasceu precisamente porque, principalmente em tempos de crise como aqueles em que vivemos, é cada vez mais evidente que os pequenos negócios precisam recorrentemente de ajuda para alcançar as suas metas. O nosso objetivo, como uma iniciativa de estudantes da Nova School of Business and Economics, é explorar a indústria de forma aprofundada e fornecer serviços de consultoria pro-bono a empreendedores e startups que tenham um produto, serviço ou até uma ideia por materializar.
O SEEK oferece serviços pro-bono focados em diversos aspetos importantes tanto para uma entrada eficiente no mercado (benchmarking, crescimento e análise de concorrência) como também em aspetos relacionados com a estrutura organizacional, desenvolvimento de modelo de negócio, operações e vendas. Os nossos consultores focam-se na resolução de problemas e mantêm um relacionamento de proximidade com os nossos clientes, estabelecendo ligações e sinergias.
Para além destas principais áreas de serviço, comprometemo-nos e adaptamo-nos às necessidades específicas de cada cliente, fazendo uma avaliação interna de modo a entender se temos capacidade para corresponder com as necessidades.
Para esclarecer qualquer questão ou se quiser saber mais sobre o SEEK, contacte-nos através de seekstartupconsulting@gmail.com ou pela nossa página de Linkedin: https://www.linkedin.com/company/seek-startup-consulting
A primeira vacina do Crowdfunding?
A empresa de Biotecnologia Axon Neurosciences afirma ser uma das poucas empresas farmacêuticas independentes, ao contrário da chamada Big Pharma, um grupo de gigantes farmacêuticos que ditam as regras no que diz respeito à Saúde mundial. Após investigarem e desenvolverem uma vacina para combater a doença de Alzheimer, agora estão focados em desenvolver a primeira vacina independente contra a Covid-19. E o que é ainda mais inovador? Este será um processo financiado por crowdfunding!
O grupo farmacêutico convida todos os que queiram apoiar a campanha a tornarem-se investidores no desenvolvimento de uma vacina que, asseguram, será mais eficiente na proteção e também mais segura por não gerar uma reação imunológica desnecessária que pudesse pôr em risco a saúde da população.
O que hoje nos parece insólito, amanhã pode tornar-se a norma. Quando aumenta a desconfiança na Organização vigente, é natural que surjam associações prometendo pureza e independência. Cabe-nos hoje decidir como queremos que seja o amanhã. Através de ações tão simples como apoiar campanhas de crowdfunding, estamos a construir o nosso futuro. Decide como queres que seja, ajudando a financiar uma campanha.

Não abandones os teus apoiantes
Quando é que termina uma campanha de crowdfunding? Quando a publicamos? Quando atingimos o objetivo? Não.
Quando entregamos as recompensas aos nossos queridos apoiantes!
Sabendo que sem a sua confiança e generosidade, nada teria sido possível, esta é a oportunidade ideal para preparar algo especial. Se a recompensa é um livro, porque não escrever uma dedicatória? Se oferecemos um frasco de doce, porque não juntar um bilhetinho escrito à mão?
As recompensas são o nosso grande momento para nos destacarmos do comércio tradicional, onde dificilmente haverá um contacto tão próximo entre quem produz e quem compra. Se queres um exemplo de tudo o que podes e deves fazer nesta fase, basta-te olhar para o excelente esforço de promoção que tem feito a Margarida, autora do livro "Para Onde Vão As Meias Que Desaparecem?"
Foi difícil, deu trabalho, mas no final, o livro foi produzido e enviado aos apoiantes.

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