SKARIN is a burlesque and musical farce about POWER and the various powers associated with it. Inspired by one of the greatest tyrants of the 20th century, it may make us recognize the impulses of aspiring tyrants of the 21st century.
«Power makes people stupid, and a lot of power makes them very stupid.» (Robert Kurz)
SKARIN is a burlesque and musical farce about POWER and the various powers associated with it, through the tale of a gangling tyrant, democratically chosen from the thousands of possibilities of a system that corrupts everything, and who rebuilds his image, relationships with others and survival alliances in comedic episodes.
We follow a creature who, in this transformation, demands to be treated by a nickname that contains the dimensions of greatness and affection he craves: that of the victorious Marshal of all battles in Rustalia, Skarin - in analogy to Zhukov, Commander- in-chief of the Soviet Army, who repelled the Nazi invasion.
Seconded by an opportune - and opportunistic - Secretary, Skarin will oscillate between the orgasmic pleasure that decision-making without contest gives him, and the boredom of hours without imagination.
In between, the need, somewhat laborious, to devise manoeuvres that entertain the workforce, distract the military powers, eliminate possible enemies and establish the weapon of all dictatorships: fear.
The drama, which follows a Brechtian line of Musical Theater, alternates between spoken and sung parts, interaction between characters and interventions aimed at the public.
Being absolute fiction, it is nevertheless inspired by facts that are made known to us on a daily basis and in particular by the entourage and the ways of cementing the diverse and unlimited powers that today we know of one of the major bloodthirsty dictators in the history of Europe: Stalin.
SKARIN, the written work, has a planned calendar for pagination, printing and launch between September and November 2020:
- I count on the collaborative participation of the supporters of this dramatic work, so that soon we can see it in bookstores!
Gisela Cañamero
apoio a SKARIN
Caros apoiantes da edição desta obra:
SKARIN terá apresentação pública em Lisboa no próximo sábado
4 Dez, 17h
Lisboa, Centro Nacional de Cultura
Largo do Picadeiro, 10 – s/loja
(entrada dentro da esplanada do Café No Chiado)
Luís Machado fará a contextualização histórica sobre a qual a obra se focou, e Vanda Soares Machado, que assina a revisão, debruça-se sobre os pormenores do texto. E eu lá estarei, para vos agradecer.
Gostaria muito que estivesses presente!
Mas caso não possas comparecer a esta sessão, envia-me, por favor, a tua morada, para te remeter o livro (ou livros).
E faço notar que alguns apoiantes surgem como «anónimo», e que não tenho modo de os contactar. Podem enviar-me um email para gi.canamero@gmail.com
SKARIN é uma obra dramática, construída numa linha brechtiana de teatro musical, que constitui um ensaio sobre a ascenção e consolidação do poder totalitário. Uma ficção baseada em factos verídicos e sustentada pelas informações que a História nos legou sobre um dos maiores ditadores da História recente.
- Muito obrigada por teres contribuído para esta edição, um abraço, G.
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Gisela Cañamero
apoio a SKARIN
Olá,
aqui estou, de novo, a comunicar convosco.
E uso agora este meio que a plataforma disponibiliza, pois não tenho outro meio de entrar em contacto com os apoiantes anónimos. Não sei quem são. Preferiria conhecer os vossos nomes, o que vos incentiva a apoiar a edição desta obra. Mas respeito a vossa opção - e agradeço-vos.
Para estes apoiantes, que preferem ficar no anonimato, quero também enviar a Cena de Abertura.
Esta é a cena onde se percebe como uma pessoa medíocre pode ser elevada a Líder, num aparente sufrágio democrático.
Um grande abraço a todos, profundo, do coração.
ACTO I CENA I
Skarin
Ganhámos?...
Vasika
Ganhámos.
Skarin
E a outra candidata… a Stevana?...
Vasika
Morreu.
Skarin
Morreu?
Vasika
Um ataque cardíaco. Paz à sua alma.
Skarin
Tão nova?
Vasika
O coração falha…
À parte
Bebem-se coisas que não se devia…
Skarin
E o outro?.. o… o…
Vasika
O Bóris?... Fizemo-lo desis… desistiu.
Desistiu.
Skarin
Oh…. tão convencido…
ri-se, trocista
Tão convencido… e desiste, o maricas!
Rebola-se a rir - o Secretário assiste.
Repentinamente sério
Desistiu, não desistiu?...
Vasika
Desistiu e desistiu.
Skarin
Então… ganhámos?
Vasika
Ganhámos.
Skarin, aterrorizado
E agora, o que fazemos?
Vasika
Por muito que doa, aceitar o sacrifício.
Skarin, inquieto, com suores friosa
Sacrifício, eu?... Eu?… mas de que falas?...
Prostrando-se aos pés do Secretário
Eu?!… eu que ganhei, muito justamente, estas eleições???!!!
Vasika, impassível e distante
Um sacrifício, por ficar à mercê de uma doença incurável…
Skarin, recuando
Credo!
Vasika
… primeiro, apenas alguns sintomas…
Skarin, recuando sempre
Não! Ninguém me avisou que…
Vasika
… depois, crescendo, devagar, dentro das entranhas…
Skarin, gelado
Secretário, metes-me medo!
Vasika
… e, por fim, invadindo o pensamento, a vontade, ditando as acções…
Skarin, recompondo-se
Basta! Basta! Exijo que...
Vasika, olhando-o, firme, nos olhos
Ah-ah! Exige!!! Justamente…
Sibilino
Mas exige o quê, Excelência?
Skarin
Que me digas o que é… esse vírus, esse verme… o que é isso!!!...
Vasika
Isso, Excelência, é O Poder.
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