Sabes para onde vais?

13
Nov
2020

O jornalismo funciona como os sentidos de uma nação; são a nossa forma de avaliar o estado das coisas, de encontrar sintomas de doenças ou outros problemas sistémicos para que possamos solucioná-los. É ao jornalismo que cabe a comunicação interna de um Estado que se quer tão unido e coeso como um corpo vivo e saudável, capaz de responder rapidamente perante qualquer ameaça, tanto interna como externa. Isto porque, se um organismo não responde, diríamos que está doente, se não mesmo morto.

 

 

Em tempo de crise, como a que vivemos, os cortes e racionamentos são inevitáveis. Mantendo a analogia do corpo, se o frio aperta, o sangue é desviado das extremidades para as partes vitais, como o cérebro e o coração; a sensibilidade nas mãos diminui, a visão fica turva, é-nos difícil saber onde estamos e para onde vamos.
E é justamente assim que nos encontramos, um pouco por todo o mundo. Se os meios para financiar o jornalismo de investigação já escasseavam, com a chegada da Covid-19, passaram para níveis incomportáveis para manter a função. E é para enfrentar esta realidade que grupos como o Fumaça recorreram já ao apoio da sociedade civil através de campanhas de crowdfunding. Outros fizeram o mesmo lá fora, como o Chile, que criou uma plataforma de crowdfunding com assinatura paga onde são publicados estudos de investigação.

 

 

É esta a maior força do crowdfunding: a confirmação da velha máxima de que o todo é maior que a soma das partes. Onde uma pessoa sozinha falha, muitas unidas podem superar. Quer seja para lançar um negócio ou financiar uma causa. Por esse motivo começa hoje mesmo a criar a tua campanha. Assim que enviares receberás acompanhamento personalizado gratuito.