News of the PPL world
O PPL faz dois anos!
Faz hoje (16 de Agosto de 2013) dois anos desde que a plataforma do PPL iniciou as operações, após um período de dois meses com o site informativo.
Aos audazes 7 projectos iniciais, juntaram-se outros 177. No total, 73 campanhas conseguiram angariar o financiamento, no montante global de mais de 167 mil euros.
No PPL, gostamos de partilhar informação com estudos da indústria, investigadores académicos e público em geral. Como tal, e para comemorar com todos este nosso segundo aniversário, publicamos um infográfico que resume as principais estatísticas do PPL.

O infográfico completo está disponível no site do PPL: http://ppl.com.pt/pt/infographic
Obrigado pela confiança e preferência!
Revista BUM
Muito obrigado à equipa da revista BUM, que recentemente financiou o seu projecto no PPL e inspira novas pessoas a fazer o mesmo!

Aqui fica sua mensagem:
Candidatarmo-nos ao PPL partiu da vontade inadiável de querer ver uma galeria impressa sair do papel. A BUM era um projecto que estava fechado na gaveta e que viu no PPL uma oportunidade de lançamento.
Agarrá-la e aproveitá-la foram as armas do sucesso da nossa campanha. Só dependia de nós, e obviamente do apoio de todos. Depois disso foi não massificar demasiado o conceito, mas ir relembrando as pessoas que havia uma galeria para construir e que ela só seria possível com a ajuda de todos. Amigo, família, amigos da família e família dos amigos, amigos dos amigos estranhos que encontram num bar... Nunca sabes quem se pode interessar pela tua ideia.
Ainda que reconheçamos ser difícil atingir o objectivo, há sempre a possibilidade de programar outros eventos que possam contribuir directamente para esse fim – o mais acessível, festas!
Sugestões? Sejam originais, não se deixem cair no esquecimento, falem com toda a gente sobre o vosso projecto. Os que não contribuem, ficam a conhecer. Aproveitem os vossos inputs. Não desanimem se fizeram F5 durante o dia inteiro se não aconteceu nada. E, por mais cliché que isto seja, falem com a paixão que vos motiva.
Coros Voximini e Voximix
É sempre com prazer que vemos mais um projecto ser financiado e realizado.
A Gravação de um CD com música coral infantil de Sérgio Azevedo foi especialmente importante porque envolveu as crianças do Conservatório Regional de Castelo Branco. Graças ao dinamismo da professora (e maestrina) Armanda Patrício, será gravado um CD com músicas do compositor Sérgio Azevedo.

A prof. Armanda deixa-nos o seu testemunho:
No final do ano lectivo passado, o compositor Sérgio Azevedo propôs-me gravar um CD só com obras corais infantis de sua autoria, com os coros com quem trabalho (Voximini e Voximix) no Conservatório Regional de Castelo Branco (CRCB). Sendo um projecto novo e muito motivador, tornou-se um objectivo a atingir. Desde há uns anos para cá, tenho trabalhado várias obras deste autor, de forma que a integração de algumas das suas obras no repertório a trabalhar ao longo do ano para a criação de um CD foi um processo natural. No entanto, relativamente ao seu financiamento, muito haveria a fazer, uma vez que CRCB, apesar de todo o apoio humano que nos tem dado, não tem capacidade financeira para apoiar tamanho projecto.
Assim, desde logo surgiu a hipótese de procurarmos o apoio do PPL Crowdfunding
e foi fácil introduzirmos o nosso projecto. A partir daí foi a divulgação via facebook, páginas pessoais, "boca a boca", concertos diversos, apoio de todos os pais dos alunos envolvidos, contactos com a comunicação social e o número de apoiantes foi crescendo e o projecto foi-se espalhando por todo o país.
Mais do que o apoio financeiro que conseguimos através do PPL, temos a agradecer a divulgação a nível nacional/internacional do projecto. Sem este meio de partilha e apoio, possivelmente nunca conseguiríamos chegar a tanta gente.
O culminar do prazo para apoios no PPL Crowdfunding não significou o terminar da actividade. Muito pelo contrário, serviu de rampa de lançamento para muitas outras actividades e concertos de divulgação e angariação de fundos.
Temos a intenção de criar um produto que chegue a todos os professores do pré-escolar ao ensino básico que procuram oferecer aos seus alunos trabalhos de qualidade do repertório português e, para tal, já temos reservado o Cine-Teatro Avenida de Castelo Branco para os primeiros dias de Julho, altura em que decorrerão as gravações. Como calculam, o entusiasmo é enorme!
A toda a equipa do PPL Crowdfunding o nosso mais sincero agradecimento. E a todos quantos anseiam desenvolver algum projecto e não saibam onde e como começar, aconselhamos vivamente este contacto.
A maestrina
Armanda Patrício
Coros Voximini e Voximix
Email: vox.on.b@gmail.com
Página Web: http://corocrcb.blogspot.com
Facebook: https://www.facebook.com/coro.voximixevoxon
Testemunho da equipa 'Black Magic Dream'
Os promotores do projecto "Black Magic Dream" relatam a sua experiência na aventura do crowdfunding.
A We Make Productions é uma produtora de audiovisuais cheia de sonhos e ambições, com uma mente extremamente empreendedora por isso e por acreditar que tudo pode passar de um sonho desde que a nossa vontade de conseguir alcançá-los exista, a sua equipa decidiu colocar o seu sonho numa campanha de crowdfunding na plataforma PPL Crowdfunding.
O processo de envio da candidatura foi muito simples e de fácil acesso através do site da plataforma, fizemos toda a campanha denominada "Black Magic Dream Tudo pode passar de um sonho!" e fizemos a nossa apresentação sendo a mesma aceite pelo PPL. Depois de todo este processo foi só promovermos a nossa campanha ao máximo por todas as vias que estivessem ao nosso alcance para que a campanha tivesse sucesso e assim foi conseguimos nos 60 dias estipulados angariar todos os fundos necessários para que a campanha tivesse a sua taxa de sucesso.
Queríamos agradecer a toda a equipa do PPL pelo seu profissionalismo e rapidez com que responde a todas as questões e recomendamos a plataforma a todos os projectos inovadores e empreendedores que ainda se encontram na gaveta por falta de apoios e incentivos. Mais uma vez muito obrigado a todos os que nos ajudaram e também à equipa do PPL.
TUDO PODE PASSAR DE UM SONHO!
We Make Productions
Experiência crowdfunding de 'We Trend For Shoes'
Patrícia Valério, empreendedora e promotora do recente caso de sucesso We Trend For Shoes, partilha a sua experiência com o crowdfunding, as dificuldades encontradas e os benefícios obtidos.
A plataforma WTF Shoes, encontrou no crowdfunding da PPL uma catapulta para concretizar os seus objectivos. No momento dificil que o país e a Europa se encontram, as parcerias e este tipo de financiamento são uma mais valia para quem quer apoiar star-ups e pequenos projectos. O apoio dado pela equipa da PPL, na formulação correcta do projecto e na sua apresentação, são fundamentais para o sucesso da mesma. Contudo, o "engagement" com a comunidade que nos rodeia, amigos, amigos de amigos, potenciais clientes e investidores, são peça chave para o sucesso.
As dificuldades são visíveis e fruto de uma realidade conhecida de todos, mas a importância de pequenas colaborações contribui para o passa a palavra e para a valorização e impacto do projecto. As recompensas são importantes, mas sentimos que a identificação com o projecto é mais valiosa; é isso que atrai as pessoas e a sua contribuição.
Aconselhamos a todos o recurso à PPL, pois conseguimos financiar o projecto a 100% assim como obter contactos estratégicos para futuras parcerias e finaciamentos.
Uma nota que achamos relevante, é para nem sempre apressarem o processo. A nossa experiência foi de um financiamento a 30 dias, mas se tivéssemos a possibilidade de recuar e fazer melhor, teríamos apontado para um período mais alargado. Mas o sucesso é a evidência clara de que o crowdfunding é uma excelente catapulta para os negócios.
PATRÍCIA VALÉRIO
WTF Shoes – We Trend For Shoes
http://wtfshoesrussia.blogspot.pt/
http://wetrendforshoes.blogspot.pt/
Experiência crowdfunding da biblioHistória
Pedro Almeida Vieira, escritor e promotor do projecto "biblioHistória", partilha a sua experiência com a campanha de crowdfunding, incluindo os factores de sucesso e as dificuldades.
Uma velha ideia recorrendo às novas tecnologias, ou ainda uma inovadora solução para resolver ancestrais problemas – assim se pode caracterizar o Crowdfunding, um método eficaz para desenvolver projectos pessoais com o apoio solidário.
Pessoalmente, nunca tinha aproveitado este sistema. Conhecia-o de algumas experiências no estrangeiro, com bastante sucesso, sabia existir em Portugal, mas nunca tinha pensado em recorrer a esta solução quando comecei a desenvolver, desde há mais de dois anos, uma base de dados sobre literatura portuguesa do género histórico – a biblioHistória. Tinha até então um pequeno apoio de um grupo editorial (Porto Editora), que cobria alguns custos de funcionamento, mas com a suspensão repentina deste financiamento vi-me confrontado com um dilema: ou encerrava o site (deitando por terra um manancial de trabalho enorme) ou tentava obter pequenos apoios financeiros das pessoas para quem, em primeira e última instância, a base de dados servia.
Através de alguma pesquisa e de conselhos de amigos, cheguei então ao PPL - Crowdfunding Portugal, que me pareceu, desde logo, uma iniciativa séria, quer pelas pessoas envolvidas quer pelos critérios exigidos. Os passos necessários até à aprovação da candidatura, por fases, embora me tenha dado algum trabalho, também aumentou, na minha perspectiva, a garantia de ser um sistema sério. Isto porque o meu pedido de financiamento solidário estaria já devidamente avalizado, o que aumentaria a probabilidade de sucesso.
E ele veio, de facto, com resultados rápidos, permitindo não só angariar a verba necessária para manter e desenvolver a biblioHistória, como também me serviu para avaliar a qualidade (pelo feedback obtido) do trabalho que vinha desenvolvendo.
Um dos aspectos essenciais para o sucesso desta experiência, adveio obviamente da qualidade do projecto, mas também da divulgação junto dos amigos e conhecidos. Nesse aspecto, as redes sociais (designadamente o Facebook) foram fundamentais, bem como as recompensas por mim oferecidas, tendo sido para mim bastante gratificante constatar que muitos dos apoios surgiram de pessoas que nem sequer conhecia pessoalmente.
Existiu, porém, alguns problemas que, não sendo «culpa» do PPL - Crowdfunding Portugal, acabam por dificultar os apoios. Sendo um sistema novo, ainda não muito «familiarizado» para grande parte dos portugueses, os procedimentos a efectuar para a concretização do apoio (através de transferências bancárias ou pagamento por multibanco) mostraram-se por vezes «complexos» (no sentido de serem estranhos), situação que pode levar a que algumas pessoas desistam de apoiar. No meu caso pessoal tentei contornar essas dificuldades auxiliando os potenciais doadores com os necessários esclarecimentos, e encontrando, com os responsáveis do PPL - Crowdfunding Portugal, soluções para canalizar apoios obtidos por vias alternativas.
Em suma, se hoje a biblioHistória ainda existe e o seu potencial de continuidade está no auge, muito se deve ao PPL - Crowdfunding Portugal. E sobretudo às pessoas que acreditam em projectos e que os apoiam, mesmo com pequenas verbas, para a sua concretização. Afinal, um rio faz-se de pequenas gotas.
Pedro Almeida Vieira, gestor da biblioHistória
www.pedroalmeidavieira.com/bibliohistoria
O Crowdfunding para a Livros de Ontem
João Batista, autor do projecto "Livros de Ontem", relembra a sua campanha de crowdfunding e explica os passos que fez desde a ideia até formar o negócio, passando pelos prémios, como o do The Next Big Idea.

Já lá vai algum tempo (cerca de um ano e meio) desde que lancei o meu primeiro projeto de empreendedorismo: a editora Livros de Ontem. Na altura, com apenas 18 anos e estudante de Ciência Política e Relações Internacionais, não sabia nada acerca do empreendedorismo, acerca das empresas, acerca do marketing ou dos mercados. Estava muito fechado no meu mundo, aquele em que eu era bom e me sentia confortável: a escrita. Foi como autor e como estudante que senti as dificuldades que me levaram a criar a Livros de Ontem, já com uma atitude empreendedora por detrás (mesmo sem ter consciência disso).
Foi o PPL que me ajudou a tornar uma ideia algo confusa num negócio que, até agora, conta com um largo sucesso. Foram eles quem me disseram o que fazer, como fazer e quando fazer. Basicamente, foram eles que me introduziram no empreendedorismo e no mundo empresarial.
O financiamento coletivo que o PPL me proporcionou foi um elemento essencial para o lançamento deste meu projeto a vários níveis. Em primeiro lugar, ajudaram-me a transformar uma ideia solta numa ideia de negócio. Em segundo, deram-me a oportunidade de testar a minha ideia antes de a lançar para o mercado e antes de investir nela. Em terceiro, garantiram-me o acesso a capital que sem o crowdfunding nunca teria sido capaz de angariar. Em quarto, deram-me uma visibilidade enorme junto dos meios de comunicação social e catapultaram a minha ideia para o pódio de vários concursos de empreendedorismo nacionais.
Claro que o processo não foi tão fácil e linear como aqui o descrevo. Angariar capital através de crowdfunding não é tarefa fácil e lançar um projeto na plataforma não é garantia de que ele seja financiado. Mas, na minha opinião, é esta a "magia" do PPL: separa os vencedores, os empreendedores, aqueles que têm vontade de fazer coisas, dos que desistem às primeiras dificuldades e que, por isso, dificilmente sobreviveriam no mercado. Ter um projeto no PPL fez-me ganhar consciência de que era tudo real e que estava mesmo a acontecer: tinha de me mexer! E, nesta fase, os eventos e a divulgação são fundamentais.
Para a Livros de Ontem o crowdfunding foi mais do que uma coisa positiva, foi um elemento absolutamente decisivo para retirar a ideia do papel. Aliás, esta primeira experiência foi tão positiva que novos projetos e novas ideias desta equipa irão, em breve, parar ao crowdfunding naquilo a que gostamos de chamar um regresso às origens.
Crianças da Costa do Sol recebem biblioteca móvel
“O TCHOVA DA JUJU”, uma biblioteca móvel infantil destinada a promover o acesso ao livro e a reforçar a ligação entre as escolas e as comunidades, chega no próximo sábado, dia 16 de Março, às 9h, ao bairro da Costa do Sol.

Sob o lema “Brincar e Aprender”, o Tchova vai ser acolhido em ambiente de festa, num convívio comunitário que incluirá actividades de dinamização da leitura e nutrição reforçada para um grupo de crianças do bairro.
Esta biblioteca itinerante, construída a partir de um tchova (carroça típica de Moçambique), vai circular entre o bairro e a Escola Primária Completa NTWANANU, no âmbito de um protocolo assinado a 12 de Março de 2013 com a Escola Portuguesa de Moçambique (programa MABUKO YA HINA), a Escola Ntwananu e a Associação Livro Aberto.
«Achamos que é extremamente importante a questão do livro, porque incentiva a leitura, a criatividade e temos uma experiência muito interessante com a mais-valia destas maletas de leitura, que tiveram um efeito directo nos resultados escolares numa das escolas onde trabalhamos há mais tempo», salientou a Directora da Escola Portuguesa de Moçambique, Dina Trigo de Mira, durante a cerimónia de assinatura do protocolo.
O programa MABUKO YA HINA é implementado em articulação com o Ministério da Educação de Moçambique, inserindo-se num projecto da Rede de Bibliotecas Escolares de Portugal, financiado pela Fundação Calouste Gulbenkian e pelo Projecto Ricardo Diogo.
A construção do Tchova da Juju foi viabilizada por cerca de 70 apoiantes através de uma campanha de financiamento colectivo no site PPL.COM.PT. A iniciativa insere-se no projecto “A Formiga Juju e o Sapo Karibu”, implementado em parceria com a AIDGLOBAL, DSF-Douleurs Sans Frontières e a LIVRO ABERTO, visando a promoção da educação inclusiva em Moçambique.
A Formiga Juju é um movimento cívico de promoção da leitura e expressão criativa em Moçambique, direccionado para crianças em situação de vulnerabilidade. A nossa missão é despertar a imaginação das crianças, através da distribuição gratuita de livros e construção de bibliotecas, para que possam elas próprias tornarse criadoras das suas histórias.
Testemunho de Eduardo Morais
Eduardo Morais, autor do projecto "Música em Pó", partilha connosco a sua experiência da campanha de crowdfunding.
Vale a pena ler, especialmente para quem está a pensar arrancar com a sua campanha.

Para fazer o meu segundo filme "Música em Pó", criei uma campanha de crowdfunding e estabeleci um patamar de 900 euros para conseguir comprar material e me deslocar para os vários locais de filmagem. A campanha foi bem sucedida.
Nas várias entrevistas que dei para a comunicação social, sempre gostei de brincar com o termo "mendigar virtual" (não no sentido depreciativo, claro) ao descrever o pedido que andava a fazer.
Um dos aspectos interessantes do crowdfunding é fazer com as pessoas entendam que, ao apoiarem, elas também passam a fazer parte do projecto desde a sua raiz. Não basta oferecer um dvd ou o produto final quando o mesmo estiver terminado, mas demonstrar que ao ajudarem, as mesmas se tornam um membro do projecto. Isso acaba por ser mais satisfatório do que qualquer recompensa.
A maior dificuldade prendeu-se com a duração da campanha. É verdade quando o PPL nos avisa que não é por a campanha estar no ar três meses que vamos conseguir angariar mais do que se apenas estiver um. O facto da campanha ser muito longa faz com que se adie permanentemente o apoio e quando a campanha termina, os “crowdfunders” já não vão a tempo por esquecimento.
No meu caso em particular, tratando-se de um documentário de cariz musical, pedi várias entrevistas em vários meios mediáticos (RTP, SIC Radical, Público, Jornal I, etc) planeando sempre entrevistas espaçadas entre si ao longo dos três meses de campanha para manter a “chama acesa” e desvendar pequenos novos detalhes à medida que a campanha chegava ao fim.
Criei também duas pequenas festas de angariação de fundos que contribuíram para que no fim a campanha chegasse à quantia necessária.
Primeiro "congresso" português sobre falhanços.
Decorreu no passado sábado, 2 de Março, o primeiro "congresso" português sobre falhanços.
Numa altura em que tanto se apregoa o sucesso e se evita falar dos erros, mais de 200 pessoas juntaram-se na Casa das Histórias da Paula Rego, em Cascais, para partilhar experiências... de falhanços.
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