Nós somos sete mulheres que nos dedicamos à produção de banana seca e à transformação de outros recursos naturais. Precisamos da tua ajuda para conseguir fazer crescer o nosso negócio e desta forma tornar a nossa comunidade sustentável
A Associação das Mulheres de Vista Alegre dedica-se à transformação de recursos naturais da comunidade e à sua comercialização. Este negócio nasceu pelas mãos da Santa Casa da Misericórdia, com o principal objetivo de promover o emprego numa roça com poucos recursos financeiros e dar proveito aos recursos naturais abundantes na mesma, impulsionando também o trabalho agrícola na comunidade e, assim, melhorando as suas condições de vida.
O QUE FAZEMOS?
Atualmente, a Associação produz banana seca, caixas e bonecas de folha de bananeira e compotas de manga, cajamanga e mamão. Contudo, o seu foco é a banana seca, produzindo os restantes produtos apenas por encomenda.
Para que esta Associação cresça precisa de aumentar a sua produção para responder à crescente procura. De momento conta com onze secadores solares, e precisa de pelo menos mais dois.
Secadores de Banana
ONDE ESTAMOS?
A roça Vista Alegre situa-se no distrito de Mé-Zóchi, a cerca de 10km da cidade de São Tomé, localizada numa elevação no centro da ilha de São Tomé oferece aos seus habitantes e aos visitantes uma vista maravilhosa de grande parte da ilha de São Tomé, por isso o nome Vista Alegre.
Esta é uma comunidade muito pequena e bastante isolada. Como não existe nenhuma oferta de emprego, é uma comunidade que tem muito poucas visitas, e as que tem acabam por ser apenas turistas (poucos) interessados por ver a casa antiga da roça na época colonial. Tem cerca de 220 habitantes, dos quais 130 têm menos de 18 anos (60%). A população adulta são mais mulheres do que homens e cada mulher têm em média 4 a 5 filhos, o que juntamente com a falta de emprego, leva a que seja uma comunidade que vive em grandes dificuldades.
Sobre o promotor
QUEM SOMOS?
A Associação de Mulheres de Vista Alegre é formada por sete mulheres, onde cada uma tem um papel indispensável:
Grétinazilza, 34 anos: Iniciou-se na Associação no segundo grupo de mulheres, onde com ela se juntaram mais duas. É agora a Presidenta da Associação e sonha em poder empregar o máximo de mulheres possível, para ver a sua comunidade a crescer.
Arlinda Duarte, 37 anos: Uma das primeiras cinco mulheres a formarem a Associação. Juntou-se à Associação, não só porque estava desempregada, mas porque viu também uma forma de ajudar a comunidade a prosperar. O seu entusiasmo e energia são contagiantes para qualquer pessoa que a conheça.
Agostinha, 39 anos: Juntou-se à Associação desde o início com o intuito de formar emprego na comunidade, orientar e ganhar algum sustento para família. Neste momento encontra-se à espera do sexto filho, continuando o seu trabalho na Associação.
Chácu, 39 anos: Juntou-se à Associação no segundo grupo e tem atualmente dois trabalhos, tendo aceitado o convite para trabalhar devido à vontade de ajudar o grupo e ver crescer a sua comunidade.
Cristina, 42 anos: Esta na Associação desde o primeiro dia e tem vindo a lutar pelo seu sucesso desde aí. É a Secretária da Associação.
Antónia, 50 anos: Juntou-se à Associação no segundo grupo uma vez que também se encontrava desempregada. Trabalha não só na Associação mas também na roça, em agricultura, como forma de conseguir sustentar a sua familía.
Arminda, 41 anos: Está na Associação desde o início, porque também estava desempregada e queria ajudar a sua família. Apoia a Associação desde aí em tudo o que é necessário, trabalhando diariamente para o sucesso da Associação.
A nossa família
Orçamento e Calendarização
A Associação de Mulheres de Vista Alegre tem em sua posse vários secadores solares, onde seca banana que posteriormente fornecem a diversos pontos de venda. Contudo, o número de secadores existentes não permite resposta à procura crescente deste produto. Este mesmo fator, limita a secagem de outros produtos que permitam que a AMVA diversifique o seu portefólio, ficando menos volátil aos riscos do negócio e que cresça através da exploração dos mesmos existentes pontos de venda com outros produtos, permitindo o fortalecimento do negócio. Deste modo, esta é a principal e prioritária necessidade do projeto.
No entanto, o projeto enfrenta muitas outras dificuldades. Em primeiro lugar, a Associação opera num espaço próprio, que serve as funções de cozinha, armazém, loja e escritório, essas mesmas condições não só não são ideais à produção como impedem a obtenção de licenciamento industrial.
Em segundo lugar, o local de transformação dos produtos é muito limitativo em termos de espaço, misturando o armazenamento com a operacionalização, deixando ainda a capacidade produtiva muito aquém da escala que poderia ter, ao limitar a quantidade de mão-de-obra possível de trabalhar naquela área.
Por outro lado, a inexistência de uma casa de banho impede, como referido, a obtenção de uma licença industrial, ao mesmo tempo que limita as condições de higiene da associação. Por fim, a placa que cobre todo o espaço tem falhas na sua construção pelo que, quando chove, cai água dentro da associação, significando um dia de trabalho perdido, ao mesmo tempo que degrada o espaço pela concentração crescente de humidade.
Ao serem melhoradas, as condições de trabalho permitem uma maior garantia de qualidade dos produtos, bem como contribuir para a preservação do ambiente e da saúde pública com uma produção realizada com melhores condições de higiene.
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