Criar um sistema de certificação de produtos e serviços nacionais quase sem custos para as empresas, mas que garanta que o produto é feito em Portugal.
"O Zé, depois de dormir numa almofada de algodão (Made in Egypt), começou o dia bem cedo, acordado pelo despertador (Made in Japan) às 7 da manhã. Depois de um banho com sabonete (Made in France) e enquanto o café (importado da Colômbia) estava a fazer na máquina (Made in Chech Republic), barbeou-se com a máquina eléctrica (Made in China). Vestiu uma camisa (Made in Sri Lanka), jeans de marca (Made in Singapore) e um relógio de bolso (Made in Switzerland). Depois de preparar as torradas de trigo (produced in USA na sua torradeira(Made in Germany) e enquanto tomava o café numa chávena (Made in Spain), pegou na máquina de calcular (Made in Korea) para ver quanto é que poderia gastar nesse dia e consultou a Internet no seu computador (Made in Thailand ) para ver as previsões meteorológicas. Depois de ouvir as notícias pela rádio (Made in India), ainda bebeu um sumo de laranja (produced in Israel, entrou no carro Saab (Made in Sweden) e continuou à procura de emprego. Ao fim de mais um dia frustrante, com muitos contactos feitos através do seu telemóvel (Made in Finland) e, após comer uma pizza (Made in Italy), o Zé decidiu relaxar por uns instantes. Calçou as suas sandálias (Made in Brazil), sentou-se num sofá (Made in Denmark), serviu-se de um copo de vinho (produced in Chile), ligou a TV (Made in Indonesia) e pôs-se a pensar porque é que não conseguia encontrar um emprego em Portugal"
Esta mensagem já não é nova mas é actual. É claro que se cada um de nós consumir produtos nacionais a economia cresce e cria novos postos de trabalho. Deve-se dar preferência aos produtos de fabrico Português, mas como os identificar?
Pelo código de barras?
Pois os produtos produzidos em Portugal começam por 560?
Errado. Uma empresa nacional pode ter cá a sua sede, mas fabricar os seus produtos noutros países, uma marca internacional pode ter uma filial no nosso país e ser comercializada com o registo português.
Pelos logótipos dos programas criados para ajudar a identificar os produtos portugueses ("Portugal sou eu" e "Compro o que é nosso")? Sim, é uma possibilidade. Mas sabiam que esses programas possuem custos elevados para as empresas nacionais, nomeadamente para as pequenas empresas, daí escassa quantidade de empresas que os utilizam.
Então a nossa solução será a criação de um movimento comunitário de modo a criar um sistema de certificação de produtos e serviços nacionais (similar aos programas indicados acima), mas quase sem custos para as entidades, deste modo permitir a utilização desde programa por todos.
A ideia surgiu pela importância que o consumo de produtos portugueses tem para a economia nacional e pelas dificuldades que todos nós sentimos, como consumidores, em distinguir os produtos feitos em Portugal, pois os sistemas de certificação existentes não são suficientemente abrangentes (devido ao seu preço elevado) e o código de barras nada indica sobre a proveniência do produto, exceto o país de registo da empresa que é detentora desse código de barras.
O sistema de certificação
Este sistema de certificação não é novo, trata-se de um sistema de certificação voluntária, totalmente online (ou em grande parte), onde as entidades submetem um formulário e a documentação necessária para o pedido de certificação. Estas entidades serão acompanhadas por um auditor do sistema, esse auditor será responsável por prestar todo o apoio e pela aprovação.
A especificidade deste sistema prende-se essencialmente com a simplicidade do processo e com o valor a pagar, pois tratando-se de um projeto comunitário, que não necessita de apresentar lucros ou obter ganhos para a entidade promotora e pretende-se que o principal sistema de marketing seja o buzz (ou o boca-à-boca). Como tal espera-se que os custos para as entidades que pretendam utilizar este sistema sejam cerca de 10% dos custos dos sistemas atuais (para algumas pequenas entidades será gratuito).
O Portal que se pretende criar servirá duas funções, servir de contacto entre as empresas e os auditores para a certificação e servir de contacto entre os consumidores e os produtos certificados das empresas. Tratando-se de um portal online onde serão enviadas informações sensíveis das entidades a certificar/certificadas, a segurança será um item importante.
Os nossos parceiros de aventura
O design do logótipo irá definir o aspeto visual do site, e esse está ainda em desenvolvimento (em concurso).
De momento, tendo em conta, o nível em que se encontra o progresso (o design do logótipo, e que irá definir o aspeto visual do movimento, está em concurso), contamos com parceria da Associação Nacional de Designers, de escolas de design, nomeadamente a UAlg e a LSD. Contamos desenvolver parcerias com outras entidades, até de modo a envolver a comunidade na execução deste projeto.
O nosso orçamento
- Design do website, dos elementos de marketing principais e de estacionário (1250€);
- Domínio, servidores, certificados de segurança, licenças de software, entre outras (750€);
- Programação do portal, para computador, tablet e telemóvel (3000€).