BUM - galeria impressa

BUM - galeria impressa

A BUM é uma Galeria em Formato Impresso, constituída por um colectivo artístico informal, que reúne artistas e criativos independentes das mais diversas áreas.  A B...

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  • 22/05/2013

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A BUM é uma Galeria em Formato Impresso, constituída por um colectivo artístico informal, que reúne artistas e criativos independentes das mais diversas áreas.  A B...

A BUM é uma Galeria em Formato Impresso, constituída por um colectivo artístico informal, que reúne artistas e criativos independentes das mais diversas áreas.  A BUM - galeria impressa, tem como objectivo a criação de uma plataforma de apoio à divulgação e produção do trabalho artístico independente, fomentando acções que visam estabelecer uma relação directa com o público e que pretendem a dessacralização do acto de criação artística. 

Apoiada no conceito de residência artística, cada revista é uma obra exclusiva e original (ainda que impressa em série), fruto do trabalho de artistas que criam com e para a revista. Pretendemos a diferenciação e dinamização do sector editorial, através da forma como os conteúdos culturais são apresentados. Valoriza-se o acto criativo na sua integridade. O leitor será ao mesmo tempo espectador da obra individual e colectiva.

Com uma tiragem de 250 exemplares, as secções vão ao encontro de obras novas e não de entrevistas ou reportagens. Todavia, na BUM constará também uma secção intitulada Borrões onde serão lançados debates sobre conceitos artísticos através das próprias obras (esta secção poderá incluir reflexões, ensaios ou qualquer outro modo descritivo), numa espécie de debates de arte através da própria arte. Cada edição terá um mote que lançará as questões para o debate. Borrões, ou não fosse ela tão contemporânea como as novas vanguardas artísticas, vai desafiar artistas e criadores, críticos e intelectuais.

Esta revista pretende, portanto, ser um impulso à criatividade que temos no país, que além de fazer a divulgação dos artistas com dificuldade em singrar no panorama nacional, vem mostrar, através dos trabalhos criativos, novas formas de pensar, intervir, sonhar, etc.

É importante considerar que as revistas, pelo que podemos observar, sempre foram um pólo aglutinador de criadores e pensadores das questões que permeavam a produção e a recepção das obras literárias. Quase todos os grandes movimentos de pensamento, sensibilidade e acção se sustentaram em revistas, por meio da qual se articulavam manifestos, poemas, contos, ensaios críticos, fragmentos de romance.

Além disso, estamos em crer que o facto de divulgar novos artistas portugueses, numa altura em que tanto se fala de empreendedorismo e de aproveitar o que de bom se faz no país nas diversas áreas, será também uma mais-valia, uma vez que será possível, a cada edição, encontrar alguém que esteja a dar os primeiros passos na arte ou que ainda não teve o devido reconhecimento.

A residência artística é uma forma de cooperação e um incentivo ao desenvolvimento de um projecto orientado para o público. Funciona como um espaço específico de criação artística, um lugar de trocas e reconhecimento que proporciona todas as condições para elaborar um trabalho proveitoso, possibilitando-lhe o desenvolvimento e a diversificação dos seus projectos artísticos.

Sobre o promotor

Somos um grupo de jovens com formação superior em áreas artísticas e culturais e que procura fazer alguma coisa que ajude a completar o legado artístico português. Numa lógica de do it yourself, pretendemos incentivar o nosso futuro através da criação de uma revista que nos permita, não só divulgar novos trabalhos, como aprender com ela, assim como com os artistas convidados e os trabalhos elaborados. Queremos, então, criar uma rede sinérgica que nos ajude a crescer no meio artístico e editorial.

Filipe Metelo: Licenciado em Estudos Artísticos pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, com um semestre de estudos em Fotografia na Universitat Politecnica da Catalunya, em Barcelona, trabalhou de perto com artistas e produtores no Teatro Académico Gil Vicente, em Coimbra entre 2009 e 2011. Desde cedo ligado à música, foi executante de Trompa de Harmonia dois anos e é, há quatro, executante de Saxofone Tenor, tendo dois cursos de aperfeiçoamento musical pelo Collegium Musicum de Seia. Esteve ligado a pequenos projectos pontuais na área do teatro e desenvolveu um pequeno trabalho de curadoria na sua zona de residência. Recentemente colaborou na Comunicação do Alkantara Festival (festival de teatro e dança contemporânea de Lisboa). Actualmente frequenta o segundo ano do Mestrado em Gestão Cultural no ISCTE-IUL. Participar na concepção da BUM é a oportunidade de poder contribuir para a cultura portuguesa de uma das formas que mais me fascina: o impulso à criação e, sobretudo, a possibilidade de a divulgar ou de a tornar palpável em moldes aos quais não estamos habituados. Se por um lado acrescentamos valor a um sector viciado, por outro é a oportunidade de enriquecimento pessoal e de contacto com as mais variadas manifestações artísticas, em modo embrionário ou não. E isso é fascinante. 

Leonor Barahona: Desde sempre nutri uma especial paixão pelas artes, o que atribuo, em parte, ao ambiente onde fui educada e no qual a cultura esteve sempre presente. Andei em Artes no Liceu, e a seguir fui para o curso de Artes Plásticas nas Caldas da Rainha. Tendo oportunidade de ingressar no programa Erasmus fui para a Polónia onde estive 8 meses a estudar. Deste modo, toda a minha formação, até entrar no mestrado de Gestão Cultural, foi em arte. Como “artista”, recém licenciada, com poucos anos de experiência, sinto e reconheço as dificuldades de singrar neste meio. Precisando melhor, o problema mais agudo para qualquer finalista em artes passa pela consciente questão de como viver da arte apenas? A verdade é que desde então comecei a trabalhar em muitas “coisas” diferentes, desde empregada de loja, mesa, promotora, hospedeira. Diria, assim, que no fundo estudei o ser humano nessas diferentes actividades profissionais. Tirei um ano de experiencia intensiva para me certificar se queria fazer um mestrado ou não, e neste intervalo comecei a trabalhar como voluntária na produção de quase todos os festivais de cinema e performance em Lisboa.  Mais tarde, fui surpreendida  com o convite inesperado para trabalhar em dois festivais em Barcelona, nesta experiencia, ganhei uma nova paixão pelo mundo do design, e publicações independentes de artistas, começando a compor uma vasta coleção de publicações, que deram origem a esta ideia para projecto.

Ana M. Ferraria: Licenciada em Ciências da Engenharia pelo Instituto Supertior Técnico e Mestre em Teoria da Literatura pela Faculdade de Letras de Lisboa, encontra-se presentemente a completar o doutoramento em Teoria da Literatura. Com interesses múltiplos entre a literatura, a música, o cinema e as artes plásticas, divide-se entre o estudo metódico das teorias de arte e a apreciação da mesma. Tem especial interesse em literatura e cinema, temas sobre os quais tem vindo a escrever. Tem, ainda, uma paixão crónica pelo surrealismo do século XX. Ajudar a criar arte, documentando-a e estudando os fenómenos individuais/sociais que resultam na sua composição seria um dos melhores usos a dar às competências que tenho vindo a desenvolver ao longo do meu percurso académico. Deturpando um pouco a noção de Hannah Arendt, pretendo ajudar a BUM a produzir arte, digna desse nome, que se venha colocar no fim de uma linhagem com que se relacione, aumentando-a.

Sandra Cardoso: Licenciada em Estudos Artísticos pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, encontro-me actualmente no último ano do Mestrado de Gestão Cultural do ISCTE-IUL. Com um interesse pelas artes desde que me conheço, particularmente pelo teatro e performance, cinema e música (formação em piano e guitarra clássica). Trabalhos esporádicos de comunicação e produção.
A primeira coisa que me atraiu na BUM foi o carácter de contestação e reinvenção de espaços, de conceitos… Esta coisa da construção e desconstrução na promoção de novas formas de encontro com a arte e com novos artistas e o facto de tudo isto estar aliado ao impulso de formas alternativas de criação é uma das minhas principais motivações neste projecto. Depois é a crença no fim do “estar à espera” que assombra tantos jovens artistas à minha volta.

Daniel Correia Neves: Licenciado em Design de Comunicação em 2009 pela Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa, desenvolveu, nos anos seguintes, vários projectos em Lisboa, Barcelona, Utrecht e Treviso enquanto designer ou produtor de eventos. Actualmente trabalha em Lisboa como freelancer ou em colaboração com outros designers, artistas e produtores na concepção dos seus projectos pessoais. Para além do design gráfico tem experiência em música, som, vídeo e programação criativa. Poder ajudar Lisboa mais alternativa a ganhar força neste caso a nivel artístico, apoiando e divulgando jovens artistas por forma a poder elevar culturalmente Lisboa a uma Berlim ou Londres. Por outro lado revitalizar e valorizar a publicação independente em versão impressa enquanto meio de comunicação.

Orçamento e Calendarização

ORÇAMENTO E PRAZOS: Os principais custos associados à BUM dizem respeito à própria tiragem (custos de produção €500, impressão €1500 e distribuição €500). Nesta altura, estamos a receber orçamentos de diversas gráficas para que possamos fazer uma escolha ponderada na melhor relação preço-qualidade possível. As restantes despesas, menos significativas, referem-se ao pagamento do TOC (pagamento mensal a rondar os 200€). Ao nível da divulgação, estamos a delinear estratégias que nos permitam, através da rede networking que cada um de nós tem, fazer uma boa divulgação com o mínimo de custos possível. Contamos que a primeira edição possa sair para a rua entre meados de Junho e meados de Julho. A maqueta da primeira revista estará pronta até ao final do mês de Maio. O PVP da BUM será de 7€.

Qua, 17/07/2024 - 02:55

22/05/2013

Campanha terminou

Os fundos foram totalmente angariados com sucesso

Lançamento da campanha

12/04/2013

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