Estamos a construir o cadastro de todos os portugueses nascidos entre 1546 e 1911. E com ele, a árvore genealógica de todos nós, portugueses.
Desde 1546 que em Portugal passou a ser obrigatório o registo, em livros próprios, de todos os nascimentos, casamentos e óbitos. Estes livros que abrangem o país inteiro encontram-se bem preservados no Arquivo Nacional da Torre do Tombo e nos arquivos regionais e distritais que dele dependem. É um acervo muito vasto e por isso nunca ninguém se atreveu a trabalhá-lo. Mas é um arquivo finito e por isso, é possivel fazê-lo.
Começámos a fazer este levantamento há 7 anos e a base de dados ultrapassa já os 3 milhões e meio de pessoas. O que fizémos até agora está acessível no site nosportugueses.pt . Através dele é possivel fazer um retrato completo do país a partir de estatisticas de todo o tipo, desde os nomes e apelidos mais usados até às profissões, índices esperança de vida, ao número médio de filhos por casal, às migrações internas e externas, evolução do crescimento da população, etc., etc.
Ao mesmo tempo, estamos a construir a árvore genealógica de todos nós, portugueses.
Já fizemos muito! Mas queremos fazer mais e, sobretudo, andar mais depressa.
O nosso projecto mereceu o alto patrocínio do Presidente da República e conta com apoios não financeiros de instituições como a Fundação Gulbenkian e o Centro Nacional de Cultura. Mas acima de tudo, com uma parceria estratégica com o Arquivo Nacional da Torre do Tombo.
Temos também estabelecido parcerias que estão em curso a nível regional com as Câmaras de Albegaria-a-Velha, Cascais, Figueira da Foz e Oeiras, com a Junta de Freguesia da Estrela, em Lisboa, com a Fundação das Casas de Fronteira e Alorna para o levantamento dos nascimentos, casamentos e óbitos de Ponte de Sor e com o Engº Ricardo Charters de Azevedo para idêntico levantamento na cidade de Leiria.
Para fazer mais e mais depressa, lançámos esta campanha: queremos contratar um novo colaborador.
Doutor Kelson dos Santos Araujo
Ref.: Sete anos depois do arranque
Estimado Sr. Luis Amaral, agradeço imensamente pela clarificação do ponto por mim levantado no meu comentário anterior. De facto, só mesmo aqueles que estão ativamente empenhados no trabalho de indexação e fazem uma intensa utilização da base de dados em causa, são os que têm uma visão mais clara e abrangente do seu conteúdo. Eu, como mero utilizador eventual, não estava plenamente ciente desta questão. Portanto, agora folgo em saber que a lógica e o bom senso já estão a ser implementados ao projeto desde o seu berço. Decerto que pretendo continuar a manter a minha contribuição bianual como membro da AATT, para além do pequeno valor adicional já enviado a esta campanha PPL, Nós Portugueses Com os meus votos de que, muito em breve, o objetivo financeiro seja alcançado, envio os meus melhores cumprimentos.
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Doutor Kelson dos Santos Araujo
Prioridade à indexação dos registos a partir de 1911 para trás
Penso que prioridade deverá ser dada à indexação dos registos de batismo, casamento e óbito a partir de 1911 para trás. Isto porque, com a maior disponibilidade imediata dos registos mais recentes, maiores serão as hipóteses de estimular as pessoas que começam as suas pesquisas genealógicas familiares. Se houver muitos mais registos indexados dos séculos XVI, XVII e XVIII, imagine a frustração de uma pessoa iniciante em busca dos registos dos seus avós ou bisavós dos séculos XIX até 1911 e, por conseguinte, não encontrar nada do seu interesse já indexado. Portanto, em termos de otimização dos recursos humanos indexadores, priorizar o trabalho de 1911 pra trás no tempo será uma mais valia para aumentar o número de novos interessados e possíveis colaboradores da AATT. no que respeita à utilidade prática do sítio Nós Portugueses para a montagem das suas árvores genealógicas.
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Luis AmaralDoutor Kelson dos Santos Araujo
Sete anos depois do arranque
Sete anos depois do arranque do projecto, esta sugestão peca por tardia, convenhamos. E revela também alguma desatenção ao projecto em si mesmo. Quando começámos, em 2016, tínhamos já 300.000 registos indexados, a maioria referentes a casamentos de Lisboa (1801-1911) e muitos deles já publicados em livro. No "Nós, Portugueses", recomendava a lógica e o mais elementar bom senso que desenvolvessemos a recolha de dados de 1911 para trás. E mais recentemente, com o registo civil, de 1950 para trás, como já fizémos para Lisboa. E foi obviamente sempre o que fizemos e continuaremos a fazer. A indexação dos livros da cidade do Porto é disso um bom exemplo que está à vista de todos. Em todo o caso, obrigado pela intenção.
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