Obrigado a todos!
OBRIGADO.
Tudo começou com o design de um cartaz e a ideia de o instalar em três outdoors pelos concelhos de Lisboa, Oeiras e Loures, como memorial para as vítimas de abuso na Igreja Católica em Portugal.
Duas angariações de fundos na plataforma de financiamento cooperativo PPL (e alguns donativos individuais extra plataforma) depois, onde 295 participantes nos confiaram 3021€, arregaçámos as mangas e fomos ao trabalho.
Primeiro veio o alvoroço de tentar colocar a campanha na rua em 4 dias.
Depois os percalços, desde a dessincronização na ação de afixação dos cartazes até à remoção intempestiva de um deles.
De seguida o frenesim.
A atenção mediática, que extravasou fronteiras. As mensagens de apoio, diretas e nas redes. Os agradecimentos emotivos, ofertas de apoio financeiro ou jurídico. A validação da campanha por quem nos propusemos dar voz. A ação espontânea de populares, com particular destaque para o simbolismo icónico na foto da Helena Abreu, de A3 na mão em frente ao preto de luto deixado para trás pela remoção do cartaz em Oeiras. A indignação que irrompeu da sociedade civil, a pressão de ONGs, associações e partidos políticos.
Tudo a culminar na reposição do cartaz e alegria subsequente. Rimos e chorámos, simultaneamente indignados com as injustiças incompatíveis com a Democracia a que assistimos e de esperança renovada na capacidade das pessoas em, altruisticamente, fazer a coisa certa.
CUMPRIMOS.
E agora que a tempestade começa a esbater-se e volta a lucidez de olhar para além do imediato, queremos, com o coração cheio e um sentido de missão cumprida, expressar gratidão. E apresentar contas.
ANTES DE MAIS, GRATIDÃO.
Por tudo o que fizeram para que este tema pautasse a agenda mediática por um breve momento. Pelo apoio incansável que demonstraram. Acima de tudo por nos terem ajudado a quebrar o silêncio, a dar voz a quem não a tem. Muito obrigado a todos, sem a vossa ajuda nada disto teria passado de uma publicação numa rede social.
O primeiro agradecimento não podia deixar de ser para as 295 pessoas que confiaram em nós para fazer tudo isto acontecer. Sem vocês nada tinha sido possível.
Um obrigado aos jornalistas, incansáveis numa cobertura que julgamos equilibrada desta ação. Sem a vossa dedicação e trabalho nunca teríamos conseguido dar voz a quem não a tem.
Um outro obrigado para todos os que, ao longo da última semana, nos fizeram chegar palavras de apoio e encorajamento. Sem esse apoio teria sido difícil manter a esperança de levar esta campanha a bom porto.
Gostaríamos também de deixar um agradecimento especial a algumas pessoas e entidades cujo contributo queremos assinalar, por ter sido particularmente vital para a missão a que nos propusemos:
Leonor Caldeira
Tiago Rolino
João Peixoto
Manuel Reis
Ângelo Fernandes
Filipa Almeida
Carla Ferreira
Amnistia Internacional
Rita Saraiva
Tiago Almeida
Carla Luís
Irina Pampim
Helena Abreu
Mariana Soares
Rita Dias
Patrícia Albuquerque
Nuno Silva
Por fim um muito obrigado às nossas famílias, que nos aturaram, apoiaram e permitiram que dedicássemos tanto do nosso tempo a esta tarefa.
Depois a transparência de contas certas.
AS NOSSAS CONTAS (consultar imagem em anexo)
A abertura da Câmara Municipal de Oeiras para repor o cartaz fará com que seja possível reaver as custas jurídicas que foram pagas. Quando tal estorno for efetivado, irão sobrar 180,99€ que iremos doar à associação Coração Silenciado, a primeira associação de vítimas de abuso na Igreja Católica.
E IREMOS MANTER-NOS ATENTOS.
Prontos a apoiar as vítimas e a sua associação, trabalhando, longe da ribalta, para que a promessa de Justiça consagrada na Constituição da República Portuguesa se cumpra para quem sofreu abusos na Igreja Católica Portuguesa.
Sempre que necessário aqui estaremos para responder presente
ATÉ JÁ.
Telma Tavares
Obrigado a todos!
OBRIGADO.
Tudo começou com o design de um cartaz e a ideia de o instalar em três outdoors pelos concelhos de Lisboa, Oeiras e Loures, como memorial para as vítimas de abuso na Igreja Católica em Portugal.
Duas angariações de fundos na plataforma de financiamento cooperativo PPL (e alguns donativos individuais extra plataforma) depois, onde 295 participantes nos confiaram 3021€, arregaçámos as mangas e fomos ao trabalho.
Primeiro veio o alvoroço de tentar colocar a campanha na rua em 4 dias.
Depois os percalços, desde a dessincronização na ação de afixação dos cartazes até à remoção intempestiva de um deles.
De seguida o frenesim.
A atenção mediática, que extravasou fronteiras. As mensagens de apoio, diretas e nas redes. Os agradecimentos emotivos, ofertas de apoio financeiro ou jurídico. A validação da campanha por quem nos propusemos dar voz. A ação espontânea de populares, com particular destaque para o simbolismo icónico na foto da Helena Abreu, de A3 na mão em frente ao preto de luto deixado para trás pela remoção do cartaz em Oeiras. A indignação que irrompeu da sociedade civil, a pressão de ONGs, associações e partidos políticos.
Tudo a culminar na reposição do cartaz e alegria subsequente. Rimos e chorámos, simultaneamente indignados com as injustiças incompatíveis com a Democracia a que assistimos e de esperança renovada na capacidade das pessoas em, altruisticamente, fazer a coisa certa.
CUMPRIMOS.
E agora que a tempestade começa a esbater-se e volta a lucidez de olhar para além do imediato, queremos, com o coração cheio e um sentido de missão cumprida, expressar gratidão. E apresentar contas.
ANTES DE MAIS, GRATIDÃO.
Por tudo o que fizeram para que este tema pautasse a agenda mediática por um breve momento. Pelo apoio incansável que demonstraram. Acima de tudo por nos terem ajudado a quebrar o silêncio, a dar voz a quem não a tem. Muito obrigado a todos, sem a vossa ajuda nada disto teria passado de uma publicação numa rede social.
O primeiro agradecimento não podia deixar de ser para as 295 pessoas que confiaram em nós para fazer tudo isto acontecer. Sem vocês nada tinha sido possível.
Um obrigado aos jornalistas, incansáveis numa cobertura que julgamos equilibrada desta ação. Sem a vossa dedicação e trabalho nunca teríamos conseguido dar voz a quem não a tem.
Um outro obrigado para todos os que, ao longo da última semana, nos fizeram chegar palavras de apoio e encorajamento. Sem esse apoio teria sido difícil manter a esperança de levar esta campanha a bom porto.
Gostaríamos também de deixar um agradecimento especial a algumas pessoas e entidades cujo contributo queremos assinalar, por ter sido particularmente vital para a missão a que nos propusemos:
Leonor Caldeira
Tiago Rolino
João Peixoto
Manuel Reis
Ângelo Fernandes
Filipa Almeida
Carla Ferreira
Amnistia Internacional
Rita Saraiva
Tiago Almeida
Carla Luís
Irina Pampim
Helena Abreu
Mariana Soares
Rita Dias
Patrícia Albuquerque
Nuno Silva
Por fim um muito obrigado às nossas famílias, que nos aturaram, apoiaram e permitiram que dedicássemos tanto do nosso tempo a esta tarefa.
Depois a transparência de contas certas.
AS NOSSAS CONTAS (consultar imagem em anexo)
A abertura da Câmara Municipal de Oeiras para repor o cartaz fará com que seja possível reaver as custas jurídicas que foram pagas. Quando tal estorno for efetivado, irão sobrar 180,99€ que iremos doar à associação Coração Silenciado, a primeira associação de vítimas de abuso na Igreja Católica.
E IREMOS MANTER-NOS ATENTOS.
Prontos a apoiar as vítimas e a sua associação, trabalhando, longe da ribalta, para que a promessa de Justiça consagrada na Constituição da República Portuguesa se cumpra para quem sofreu abusos na Igreja Católica Portuguesa.
Sempre que necessário aqui estaremos para responder presente
ATÉ JÁ.
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Carla Castelo
Empatia e respeito para com as vítimas de abusos sexuais
Pelas vítimas, com toda a empatia e respeito que merecem. Que a Igreja Católica, ou qualquer outra instituição, nunca mais permita e esconda crimes sexuais contra crianças e jovens. Estamos juntas, dando voz ao silêncio.
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