A instalação "corpo-barro: primeiro portal" é uma criação experimental desenhada com escultura de luz, cerâmica, som, videoarte e performance sobre os símbolos femininos. Faça a diferença! Faça parte!
A instalação "corpo-barro: primeiro portal", da coletiva sem nome sem tempo sem lugar, é uma criação insurgente que reivindica, no imaginário social, um lugar para o feminino na linguagem e nas categorias de pensamento, por meio de um resgate da sabedoria ancestral outrora maculada.
A coletiva sem nome sem tempo sem lugar é uma agrup(a)ção de artistas transdisciplinares cuja obra coloca em causa o binómio feminino-masculino e o conceito de complementaridade. O próprio uso do nome "coletiva'', no feminino, marca o universo que aborda, pois, conforme afirma Simone de Beauvoir, as mulheres não têm passado, não têm história e nem religião própria.
O caminho é o de perscrutar a simbologia do sagrado feminino nas formas sinuosas da cerâmica; na representação da mulher no triângulo equilátero com a ponta para baixo; na interconexão de dois círculos, que representa o útero universal e no mito de Lilith, aquela que foi apagada da história. A composição de maneira precisa representa o próprio corpo da mulher, a busca do autoconhecimento, da autoaceitação e da autoestima.
O projeto pretende contribuir para uma visão global do ser humano, na qual as barreiras de gênero dissolvem-se e a unidade é revertida para um enriquecimento do seu interior. Nesse momento planetário que estamos a viver, onde as polaridades se evidenciam, percebemos a necessidade de colocar alguns conceitos em cena para que se possa pensar, repensar e vivenciar uma possibilidade de desconstrução. Esse é o compromisso social, artístico, cultural, pedagógico e sagrado desta coletiva.
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