“Ajudar uma só criança é sempre uma bonita história de Amor.”
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“Ajudar uma só criança é sempre uma bonita história de Amor.”

Vamos integrar crianças vulneráveis na escola em Moçambique! Com apenas um pequeno contributo vosso pode ser feita uma grande diferença.

  • 590

    angariado

    118% de 500€

    32 apoiantes

  • 18/05/2015

    Terminado a

  • Financiado

    Esta campanha foi totalmente financiada

Vamos integrar crianças vulneráveis na escola em Moçambique! Com apenas um pequeno contributo vosso pode ser feita uma grande diferença.

A Terre des Hommes Itália (Tdh) é uma organização não-governamental, com 25 anos de experiência no terreno, reconhecida internacionalmente por implementar projectos de desenvolvimento e ajuda humanitária para melhorar as condições de vida de crianças desfavorecidas. Inexistente em Portugal, Tdh, criada em 1960 por Edmond Kaiser na Suíça, estende-se a muitos países do mundo chegando a milhares de pessoas. Em Dezembro de 2014 terminei um estágio Leonardo da Vinci em Milão na Tdh onde estive 6 meses. Tive a oportunidade de trabalhar na minha área de estudos e fiz de tudo um pouco: aprendi a dinâmica da organização e trabalhei com os gestores de projetos. Com felicidade, foi-me concedida a oportunidade de ir para Moçambique, cidade da Beira, desde Fevereiro.

Moçambique está entre os países mais pobres do mundo, encontrando-se no Índice de Desenvolvimento Humano nas posições mais baixas: em 2014 estava em 178° no total de 187 países. O cenário da educação é especialmente alarmante: só 56.1% da população é alfabetizada, apenas 3.6% completou o secundário e a taxa de abandono escolar nas escolas primárias é de 64.6%. Desde 2003, a Tdh implementa no país o Programa de Apadrinhamento de Crianças à Distância (ACD), onde são já beneficiárias mais de 500 crianças na província de Maputo. O ACD tem o propósito de facilitar o acesso à educação, a garantia de cuidados médicos e oferecer actividades lúdicas para as crianças. Na Beira, desde 2013, o ACD apadrinha 52 crianças e espera vir a chegar às 100 por ano.

Sendo assim, gostaria de juntar donativos para o programa, concretamente, para a integração na escola de crianças vulneráveis na Beira. Ir à escola significa possuir o material necessário (uniforme e material escolar) e pagar a matrícula: muitas famílias não conseguem despender este dinheiro. Pretendo divulgar o trabalho da Tdh, sensibilizar a população sobre as condições de vida precárias destas crianças e juntar o máximo de pessoas para a causa, para além do meu círculo familiar, social e profissional, mas também de toda a comunidade portuguesa que, pela sua história, tem uma ligação emocional e  uma responsabilidade acrescida em relação à população moçambicana.

Este projecto tem duas mais-valias: por um lado, estamos a investir no futuro de crianças e a concretizar muitos dos seus sonhos e assim a contribuir para as bases de uma sociedade mais justa; por outro, ao concretizar este projecto, estamos a realizar um dos meus sonhos de criança porque estão a investir no meu trabalho e futuro.

Como afirmou Kaiser, o fundador da Tdh, “ajudar uma só criança é sempre uma bonita história de amor”. Com apenas um pequeno contributo pode ser feita uma grande diferença. Acedam a mais informação e acompanhem o projecto.

Sobre o promotor

Sou a Sofia Esteves, de Coimbra, tenho 25 anos. Sou alguém que anda constantemente à procura de algo. Mas sei já muitas das coisas que quero, uma delas é estar em Moçambique.

Tudo começou quando tinha 18 anos e não sabia o que preencher na folha de candidatura para a Universidade. Decidi estudar Relações Internacionais. Com uma alma intocada ainda repleta com a ingenuidade de uma criança, fiquei fascinada com as disciplinas e acreditava que assim ia facilmente mudar o mundo. Depois uma coisa levou à outra: Erasmus em Inglaterra; Mestrado em Lisboa na área da Cooperação Internacional para o Desenvolvimento; Voluntariado nos Territórios Ocupados da Palestina; Serviço de Voluntariado Europeu em Cracóvia; Estágio em Milão; agora Moçambique.

Quando entrei neste mundo, rapidamente descobri que era bem mais complexo do que aquilo que eu imaginava. Em 2011, quando fui para o terreno pela primeira vez, tive uma das minhas melhores experiências: participei num Campo de Trabalho num Campo de Refugiados na Cisjordânia, nos Territórios Ocupados da Palestina, onde interagi com a rotina diária das crianças refugiadas e explorei tudo sobre a vida e cultura palestiniana. Foi uma lufada de alegria interior porque senti que era ali mesmo que queria estar, estava no sítio certo, à hora certa; foi também o verdadeiro abrir de olhos numa realidade quase nada cor-de-rosa, onde senti a necessidade de mover pessoas por uma causa.

Costumo dizer que tenho mais sorte que juízo: fiz tantas coisas interessantes, adquiri conhecimentos, fartei-me de viajar. Este trajecto nem sempre foi fácil, foi feito de tostões nem sempre recebidos, de melancolias interiormente aceites e inteiramente irrefutáveis, de vontades persistentes, desilusões e felicidades não esperadas. Todas estas experiências foram verdadeiras, evoluí tanto com elas e sei que fiz muitas coisas boas. Mas sinto, muitas vezes, que fiz pouco e que há ainda tanto por fazer.Nestes últimos anos, tentei sempre fazer coisas muito grandes. Descobri que não era nada fácil e apercebi-me que estava a fazer coisas pequenas mas intensas. Cheguei à conclusão que é nas pequenas coisas que se sente a diferença e que a mudança precisa de multidões.

Orçamento e Calendarização

CONTEXTO, PROXIMIDADE E EXPERIÊNCIA
A intervenção da Tdh Itália, com especial atenção dada às crianças, visa reduzir as diferenças sociais, ajudar a melhorar a qualidade de vida dos mais pobres e vulneráveis e estabelecer mecanismos que permitam um desenvolvimento integral dos beneficiários. A Tdh Itália está presente em Moçambique desde 2003 com o Programa de Apadrinhamento de Crianças à Distância (ACD) contribuindo para a melhoria da saúde (através de um check-up médico anual para detectar problemas e ao longo do ano garantir os cuidados necessários), e a educação, através da integração das crianças na escola e da realização de atividades semanais - dança tradicional, teatro, desporto e música - que oferecem um local seguro às crianças para ocuparem os seus tempos livres desenvolvendo competências e divertindo-se. Hoje a Tdh Itália está presente em seis comunidades rurais no sul do país na província de Maputo e, também, desde 2013, na Cidade da Beira, localizada na província de Sofala, no centro do país. Em Maputo, neste momento, são apadrinhadas já mais de 500 crianças, na Cidade da Beira, o número é inferior e por isso procuram-se fundos para poder aumentar os beneficiários e assim o impacto do programa.

PORQUE NECESSITAMOS DE APOIO
A Beira, segunda maior cidade de Moçambique e onde metade da população tem menos de 18 anos, apresenta os fenómenos da pobreza, exclusão social e um acesso limitado a serviços típicos dos centros urbanos dos países em desenvolvimento. Consequentemente, o número de crianças vulneráveis sem qualquer apoio e Protecção é elevadíssimo. Entre os principais problemas identificados, estão a mal-nutrição de crianças e o número de pessoas infectadas pelo HIV. Por esta razão, muitas crianças se tornam órfãs e não têm ninguém que lhes possa garantir um bom futuro. Muitas delas não vão à escola e são forçadas a trabalhar e, no caso das raparigas, os riscos são ainda maiores devido aos casamentos arranjados, à prostituição ou à gravidez na adolescência (muitas vezes indesejada).
Em 2011, a nível nacional, apenas 47.5% das crianças estavam inscritas no ensino primário e 63% destas terminaram os seus estudos. A média de anos de escolaridade é das mais baixas a nível mundial - apenas 1, 2 anos. Ir à escola significa possuir o material necessário (uniforme e material escolar) e pagar uma vez por ano uma taxa de inscrição. Muitas famílias não conseguem despender este dinheiro. O salário mínimo oficial em Moçambique está entre os 80€ e 100€ mas a grande parte da população não chega sequer a receber este montante, por fazerem parte de um mercado de trabalho informal sem contrato legal e garantias sociais. A saúde e a educação são as áreas mais deficitárias e o fosso entre ricos e pobres é imenso sendo as desigualdades sociais enormes. As pessoas vivem em condições extremamente precárias como no Bairro de Macurungo ou no Grande Hotel da Beira. Por exemplo, são apadrinhadas 16 crianças que vivem neste Hotel abandonado, sem água, luz e condições higiénicas básicas, que serve de casa para mais de 2500 pessoas.
Neste contexto, a concretização do segundo Objectivos de Desenvolvimento do Milênio das Nações Unidas para este ano de 2015 – que todas as crianças consigam concluir o ensino primário - parece quase utópico. A educação é um alicerce fundamental para o bem-estar humano e nenhuma criança deveria ser privada deste direito. Desta forma, gostaria de convidar a comunidade portuguesa a participar na seguinte causa específica: confiar na missão da Tdh Itália em Moçambique e doar a um dos pilares do programa ACD que é precisamente a integração de crianças na escola.
A meta da Tdh Itália na Cidade da Beira é apadrinhar 100 crianças por ano. No entanto, são apadrinhadas neste momento no ACD apenas metade - 52 crianças. Brevemente o número chegará a 72 crianças. O processo de identificação e Selecção das 20 crianças vai ser iniciado este mês, de acordo com o procedimento oficial da Tdh e a longa lista de vulnerabilidades das crianças na Beira, e terá também já em vista o Objectivos anual.

PRINCIPAIS DESPESAS E ORÇAMENTO ANUAL PARA A INTEGRAÇÃO NA ESCOLA
Em Moçambique, o ensino é gratuito até ao 7ºano, no entanto, é preciso pagar uma taxa de “guarda” (isto é, a matricula escolar) e possuir todo o material escolar e o uniforme. Esta angariação de fundos será revertida para o pagamento e fornecimento destes 3 elementos essenciais e para o acompanhamento e sensibilização ao longo do ano das crianças na escola. Os beneficiários directos do projecto serão as crianças vulneráveis na Beira identificadas pelo programa ACD para o período 2015-2016 e os beneficiários indirectos serão as suas famílias e os operadores locais.
Para além dos gastos administrativos e de manutenção do centro, a Tdh responsabiliza-se por garantir estes 3 elementos às crianças do programa durante o ano escolar e acompanha o seu percurso nas várias escolas locais responsáveis pelo seu ensino. As escolas são perto do local onde vivem: a maioria das crianças vive na zona dos Bairros de Macurungo e Matacuane onde existem 5 escolas – Escola do Macurungo, Escola de Matacuane, Escola 12 de Outubro, Escola 7 de Abril e Escola da ASEM; as 16 crianças a viver no Grande Hotel deslocam-se para a Escola Eduardo Mondlane e Escola 1 de Junho; e depois existem ainda 2 crianças apadrinhadas que vivem em duas zonas mais distantes, que andam na Escola do Estoril e na Escola do Aeroporto.

PRAZOS
Proponho obter o mínimo de 500€ no período de 60 dias. O dinheiro será depois utilizado nos 3 elementos já mencionados acima (matricula, material escolar e uniforme) no programa ACD durante o período 2015-2016. Isto é, durante o período escolar já iniciado (Fevereiro-Dezembro 2015) e no início das aulas em 2016 (Fevereiro). Para que estes 3 elementos sejam fornecidos e garantidos anualmente é necessário realizar as seguintes actividades principais apresentadas abaixo no cronograma.

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    Agradecimento

    Será feito um agradecimento no meu blogue no final do ano lectivo (Fevereiro-Dezembro) de 2015.

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  • Apoia com
    15€ ou mais

    Boletim

    A recompensa será um Boletim Informativo sobre o desenvolvimento das actividades da Tdh na Beira. A entrega da recompensa será efectuada no final do ano lectivo (Fevereiro-Dezembro) de 2015.

    7 apoiantes

  • Apoia com
    30€ ou mais

    Boletim + Fotografia

    Para além do Boletim Informativo, a recompensa incluirá uma fotografia das crianças beneficiárias do programa. A entrega da recompensa será efectuada no final do ano lectivo (Fevereiro-Dezembro) de 2015.

    4 apoiantes

  • Apoia com
    40€ ou mais

    Boletim + Fotografia + Desenho

    Para além do Boletim e da Fotografia, a recompensa incluirá também uma recordação de agradecimento: um desenho feito por uma das crianças beneficiárias. A entrega da recompensa será efectuada no final do ano lectivo (Fevereiro-Dezembro) de 2015.

    1 apoiante

  • Apoia com
    50€ ou mais

    Boletim + Fotografia + Desenho + Carta

    Para além do Boletim, da Fotografia e do Desenho, a recompensa incluirá também uma carta personalizada escrita por uma das crianças beneficiárias do programa. A entrega da recompensa será efectuada no final do ano lectivo (Fevereiro-Dezembro) de 2015.

    3 apoiantes

Qua, 24/04/2024 - 04:26

18/05/2015

Campanha terminou

Os fundos foram totalmente angariados com sucesso

Ter, 12/05/2015 - 14:27

Contribuição

A contribuição feita por mim a 12/05/2015 - 13:30 é um apoio dado pela família: Zé, Maria e Catarina Pereira.

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Lançamento da campanha

23/03/2015

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  • Sofia Esteves

    Contribuição

    A contribuição feita por mim a 12/05/2015 - 13:30 é um apoio dado pela família: Zé, Maria e Catarina Pereira.

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