Preservação e Manutenção do Património Marítimo - Galeões do Sal Riquitum e Pego do Altar
O meu nome é João Maria Barbas De Oliveira, aprendi a velejar quando tinha 11 anos e desde essa data,1956, naveguei em embarcações de vela. Em 1989 criei a primeira empresa que se dedicou a 100% à recuperação do Património Marítimo português, nomeadamente a embarcação emblemática de Setúbal denominada Galeão do Sal.
São duas fabulosas embarcações em madeira, cada uma com cerca de 20m de comprimento e 30 toneladas de deslocamento, ambas construídas em 1943 para a carga do sal.
A única maneira que encontrei para dar vida a este importante património português, foi em primeiro lugar, para as recuperar e preservar, aplicar a Carta de Barcelona (anexo2), em segundo lugar encontrar um trabalho que as autossustentasse.
A empresa já tem 34 anos de atividade e nesse período conseguiu navegar com mais de 300000 mil passageiros, que tiverem experiências únicas, de vivência com os antigos saberes da navegação à vela. Contudo, durante a pandemia, continuámos a navegar, mas a Troiacruze ficou completamente descapitalizada.
Concluindo: precisamos de 5000€ para recapitalizar a empresa, para a entregar completamente “saudável” às novas gerações, seguindo as recomendações dos seguintes documentos internacionais e nacionais:
Anexo 1 Carta de Barcelona 2002 , Anexo 2 Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa, Anexo 3 “proceedings” Congresso da Associação Europeia do Património Marítimo, EMH 2010 Anexo 4 Protocolo com a Administração do Portode Setubal (APSS).
Riquitum
Sunset 1 - Aula de Yoga
Sobre o promotor
O meu nome é João Maria barbas de Oliveira e nasci em Portalegre em 1946. Quando tinha cinco anos a minha família deslocou-se para Setúbal. Tive o privilégio, na nova residência, de ter quatro janelas viradas para a magnífica Baía do Sado. uma das mais belas do mundo, Não era só uma vista maravilhosa era estar dentro da acão, fazer parte daquilo que se passava na Doca de Comercio das Fontainhas . As embarcações à vela a chegar e a partir, as manobras, o lançamento da ancora, a hora da refeição... um mundo totalmente desconhecido, para uma criança de 5 anos fechada entre quatro paredes, acabada de chegar do alentejo
Aos 11 anos de idade, 1956, ingressei na Escola de Vela Centro número 2 de Setúbal. Esta escola era gratuita estava aberta a todos os jovens que pretendessem aprender a navegar em embarcações à vela. Continuei na escola até 1969. Terminei o meu curso engenharia eletrotécnica em 1970.
Não tenho dúvidas que foi um enorme privilégio e uma experiência única, que infelizmente nos nossos dias não está ao alcance da grande maioria dos nossos jovens.
E, é aqui que a Troiacruze pode e poderá ajudar mais e sempre, substituindo as antigas escolas de aprendizagem gratuita da navegação a vela, e até quiçã, ajudando a recriá-las . Com independência financeira poderá tambémcolaborar com as escolas em ações de formação, experiências "in loco" de contacto com os antigos saberes, Contacto com a natureza, para além de poder continuar a poder ser um “case study” vivo, de recuperação de património.
Continuar a ter as velas brancas a navegar no nosso Sado, é o objetivo maior, que potencia tudo o que podemos fazer para finalmente voltarmos ao mar e cumprir a nossa herança maritima.
Mestre João Barbas - Socio Fundador