Somos um movimento que quer encontrar uma solução legislativa equilibrada, fundamentada e credível para a produção e comercialização de canábis, não só para uso medicinal, mas também para uso terapêutico, industrial e recreativo.
Somos um movimento que quer encontrar uma solução legislativa equilibrada, fundamentada e credível para a produção e comercialização de canábis, não só para uso medicinal, mas também para uso terapêutico, industrial e recreativo.
Não regulamentar e reprimir já não é solução.
Contexto Histórico
A utilização médica da canábis data de há pelo menos 7000 anos, na China. Antes, há mais de 500 anos, o primeiro ocidental a reportar clinicamente os benefícios da planta foi o médico português Garcia da Orta, na Índia. Foi também o primeiro europeu a fazer um tratado sobre a canábis do ponto de vista medicinal.
A canábis faz parte da nossa farmacopeia nos séculos XVIII e XIX. Por exemplo,, em Inglaterra, a rainha Vitória foi tratada pelos médicos com óleo de canábis para atenuar as dores menstruais.
Em Portugal, a planta é introduzida pelos romanos e existem registos de formas terapêuticas de administração desde o século XVIII.
Durante o Estado Novo o seu consumo é proibido, para proteção do consumo do tabaco que era produzido nas colonias africanas. A plantação de tabaco também foi proibida em Portugal Continental. Mas, curiosamente, até essa altura era obrigatório plantar cânhamo em determinadas zonas do país para a indústria têxtil, incluindo nos tempos do Estado Novo.
Aliás, o cânhamo faz parte indissociável da nossa história, desde as cordas das caravelas, à calafetagem dos barcos, aos velames das caravelas dos Descobrimentos, sapatos, fibras e cordas de antes da era do sisal. O cânhamo é ainda a fibra natural mais resistente que se conhece.
O negócio
De acordo com o relatório “Breaking Stereotypes: Getting to Know the Cannabis Consumer, o negócio ilegal da canábis rende 116 mil milhões de euros em todo o mundo. Razão para que as empresas ligadas a este setor repensarem o negócio, e agir para a consciencialização dos potenciais consumidores.
E se 2020, o mercado legal de canábis valia menos de 30 milhões de dólares, o Euromonitor International prevê que em 2025, esse valor seja superior a 74,6 milhões de euros.
A nossa solução
A nossa proposta visa uma lei que promova o correto enquadramento legal das multiplicidades de uso que canábis contém.
Portugal tem das melhores condições a nível europeu para produção de canábis. Temos o solo, o clima, água e o knowhow. Não podemos perder uma oportunidade única a nível mundial, quando esta agro-indústria pode representar um encaixe económico relevante e gerar emprego.
Atualmente são mais de 40 empresas que de alguma forma estão ligadas ao negócio (para fins medicinais) e existem vários hectares de plantações espalhadas de norte a sul.
O não aproveitamento dos subprodutos desta produção agrícola que é a base deste medicamento, são a principal causa da grande perda na cadeia de valor da cultura agrícola.
Queremos uma lei que promova o equilíbrio entre produção agrícola sustentável, que se destinará ao consumo enquanto canábis para indústria, canábis medicinal, canábis para fins terapêuticos (CBO) e canábis para fins recreativos.
A nossa proposta dedica especial atenção à complementaridade de todas as atividades desde o controlo na produção, à embalagem e consumo, como única forma de rentabilizar sustentadamente a produção.
Só a complementaridade destas atividades poderá rentabilizar a longo prazo a indústria.
A solução que propomos é equilibrada e credível
A legislação que este movimento deseja ver aprovada segue as últimas decisões da União Europeia e no mesmo sentido das leis americanas e canadiana.
A solução nunca foi não regulamentar e reprimir
Com a sua ajuda poderemos apresentar uma lei para debate, votação e aprovação no Parlamento em Portugal
Sem seu apoio será impossível uma Campanha credível!