Inspirado no poema Panteísmo de Florbela Espanca, que nasce a colecção Pantheism.
Em silêncio, observo o pôr-do-sol. Em câmara lenta, o mundo, os seus contornos e as suas cores esbatem-se. Misturo-me com o céu, com o mar e com a terra. A divina proporção das coisas enche-me, a sua geometria escondida vive também em mim.
É deste quadro, inspirado no poema Panteísmo de Florbela Espanca, que nasce a colecção Pantheism.
Num registo moderno, sofisticado e envolvente, a colecção toma partido da natureza do corpo com silhuetas ajustadas que realçam os seus pontos mais estreitos e largos. Com o uso de cortes incomuns, em semi-curvas, a colecção ganha uma certa organicidade que é ainda reforçada pelas sobreposições. Com o intuito de pôr em contraste estas duas vertentes do mundo natural (geometria e organicidade), surgem os elementos gráficos da colecção: estampados florais e riscas. A paleta de cores é extensa, abrangindo um espectro que vai do preto ao branco, passando pelo vermelho, o laranja, o rosa, o verde e o azul, numa referência aos elementos naturais e ao pôr-do-sol.
Composta por 9 coordenados femininos e 2 masculinos, esta é uma colecção para um público arrojado e confiante.