BiSafe Portugal: uma forma fácil e rápida de assegurar a qualidade dos bivalves que consome !!!
Veja a reportagem sobre o BiSafe na RTP1 AQUI
O tema central deste projeto relaciona-se com a ocorrência de blooms sazonais de microalgas produtoras de biotoxinas e as suas consequências. As biotoxinas são compostos naturais produzidos por espécies tóxicas de fitoplâncton que são filtrados por bivalves (ameijoas, berbigões, ostras, mexilhões...) e acumulados nos mesmos. Sazonalmente as microalgas libertam este tipo de toxinas que podem, em caso de ingestão, ter graves consequências para a saúde humana. Em Portugal, o aparecimento de biotoxinas produz interdições de mercado ao longo de toda a costa de Portugal e, particularmente, na Ria Formosa (região onde se localiza a nossa escola), responsável por mais de 80% da produção de bivalves (sobretudo ameijoa boa) em Portugal. No entanto, o nosso projeto revelou que grandes quantidades de bivalves ainda são comercializados e consumidos mesmo durante períodos de interdição pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
Contudo a informação oficial disponibilizada pelo IPMA é pouco apelativa e acessível em termos da tipologia de utilização pelo cidadão comum, que quer uma resposta rápida sobre se pode/não pode apanhar, comprar ou consumir bivalves. O desafio foi descodificar uma linguagem técnica, altamente complexa, para uma linguagem popular, sem perda de rigor na qualidade da informação com o desenvolvimento da aplicação BiSafe. Neste momento a aplicação georreferenciada está disponível em versão Android e para a zona algarvia podendo ser descarregada gratuitamente AQUI
Contudo agora queremos ir mais longe e essa é a razão desta campanha: tornar a app alargada a Portugal (e não apenas ao Algarve) e logo para todas as espécies alvo de análise para biotoxinas por parte do IPMA e para os sistemas operativos mais usuais (iOS e não apenas ANDROID como atualmente). Porém a nossa escola não dispõe de computador MAC para desenvolvimento da app e muito menos de um iPhone para testes e nem meios para os adquirir. Este é então o grande objetivo da campanha: conseguir meios para estender a app a todo o território nacional e nos sistemas operativos mais utilizados através da aquisição de um computador MAC e de um iPhone para testes. Veja a reportagem sobre o BiSafe na RTP1 AQUI
A concretização deste projeto irá contribuir para um aumento do interesse das autoridades nacionais no problema e encará-lo verdadeiramente como um caso de saúde pública direcionando mais meios para a sua resolução contribuindo para uma melhoria do controlo sanitário deste produto de excelência por pressão de consumidores mais informados e atentos a este problema, convertendo-os em verdadeiros agentes de mudança.