na hora de pôr a mesa, éramos cinco

Em que categoria arrumar o “para sempre” quando é um adeus não desejado? Como manter connosco os que partem, quando nos deixam inundados de tristeza? Esta curta-metragem abre uma ferida para curar outra. Podemos viver com ambas?

Este projeto cinematográfico idealiza uma ceia de natal vivida por um homem de idade avançada, que recua até à sua infância motivado por memórias familiares. O ponto de partida para o argumento foi o poema de José Luís Peixoto, “na hora de pôr a mesa, éramos cinco”, que faz parte da obra A Criança em Ruínas. Para além de este autor ser incontornável no panorama literário português, oferece, nesta sua obra, uma visão muito particular e, ao mesmo tempo, muito universal, acerca dos processos de nascimento e crescimento do homem enquanto ser humano. Ao mesmo tempo, reflete sobre a importância daquilo e daqueles que nos rodeiam e como a sua existência contribui definitivamente para aquilo em que nos tornamos, impelindo o leitor a questionar qual o impacto das relações humanas e qual o verdadeiro papel daquilo a que chamamos "núcleo familiar".

na hora de pôr a mesa, éramos cinco.

Com esta curta-metragem pretendemos, por um lado, difundir o cinema português e, por outro, promover o património material e imaterial nacional. Toda a história é passada no século XIX, no ano de 1840, e, por isso, filmada num palacete português do mesmo período, convertendo este projeto numa curta-metragem de época. Com esta escolha temporal queremos mostrar nacional e internacionalmente a riqueza do património material português, que deve ser amplamente conhecido e visitado, bem como as capacidades das equipas de produção nacionais, criando valor estético de produção. Acreditamos que este projeto nos permite materializar estas ambições e, através dele, celebrar a cultura portuguesa a vários níveis: literário, cinematográfico, patrimonial. E mostrar que, a partir de um simples poema, se pode fazer um exercício cinematográfico honesto e despretencioso, tendo como epicentro uma reflexão sobre algo que não se escolhe, mas que nos marca para sempre: a família.

Contudo, o que nos sobra em entusiasmo e tenacidade falta-nos em orçamento – e é aí que todos podem colaborar. Queremos que faça parte deste projeto, que ponha a mesa connosco, e, por isso, todas as participações terão um lugar especial na nossa família.
Contamos com cada um de vós, e com o vosso generoso contributo, para juntos podermos realizar este filme.

Conheça o elenco:

Ricardo Soares

Ricardo Soares - Constantino

Beatriz Frazão

Beatriz Frazão - Irmã

Madalena Aragão

Madalena Aragão - Irmã

Eduardo e Nazaré

Eduardo Pinela - Pai

Nazaré Pinela

Nazaré Pinela - Mãe

Sobre o promotor

Somos um entusiasmado grupo de trabalho, constituído por cineastas, realizadores, argumentistas, técnicos e atores, interessado em contribuir para a amplificação do panorama do cinema português, nomeadamente através da concretização deste projeto.

Equipa técnica 

Paulo A. M. Oliveira (realizador)

Anabela Almeida Gonçalves (argumentista e produtora)

João Pedro Frazão (assist. de realização, diretor de arte e figurinos)

Frederico Velez (diretor de fotografia)

Rui Pinhão (2º assistente de câmara)

Herberto Magalhães (diretor de som)

Nuno Cruz (música, sonoplastia e pós-produção áudio)

Ivo Nunes (anotador/script supervisor)

Cidália Espadinha (maquilhagem/caracterização)

Carolina Vilardouro (produtora)

Orçamento e Calendarização

O valor total alcançado com esta campanha vai permitir suportar os custos com os atores e com as equipas de produção e realização.

Estamos, neste momento, na fase da pré-produção, ou seja, estamos a planificar o calendário de rodagem e a levantar todas as necessidades de produção. O seu apoio será o motor de arranque para a fase de produção, que engloba a rodagem da curta-metragem, agendada para em 2021. Só depois é que poderemos entrar na fase da pós-produção, editando o filme e distribuindo-o nacional e internacionalmente através de distribuidoras parceiras.

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