A editora Livros de Ontem tem o prazer de lhe apresentar o livro "Contexturas", com quadros de Armanda Alves «ilustrados» pelos contos de Luísa Fresta.
"Contexturas" reúne reproduções de telas de Armanda Alves, artista plástica com vasta obra tornada pública através de numerosas exposições, individuais e coletivas, dentro e fora das suas fronteiras primeiras: Angola e Portugal. Luísa Fresta, artífice e cultora da palavra, segue-lhe a forma das pegadas coloridas para recontar essas construções segundo a sua própria intuição. Das telas nasceram histórias, algumas das quais se tornaram quase autónomas, não deixando, porém, de se manter ligadas à figura matriz através de um cordão indissolúvel. Tal como os quadros subentendem uma lógica partilhada, também as histórias, por mais díspares que pareçam, possuem um elo matemático que as irmana.
A cor, o traço, o relevo e a textura juntam-se assim ao conto para vos trazer um universo palpável onde a arte se confunde com a fragilidade da condição humana: por estas linhas sobrevoamos afetos, inquietações, memórias, traições, destinos de pessoas banais expostas a circunstâncias únicas, numa dinâmica própria que se pretende ritmada, como a vida; por vezes roçamos o horror, o fantástico e o humor, na ternura dos não-ditos, na violência obsessiva dos silêncios e no arremesso das palavras. “Contexturas” pretende ser um livro de fusão de contos e texturas, em que todas as linguagens confluem para os olhos dos leitores.
NOTA:O livro terá o valor de 13€ durante a campanha de crowdfunding e de 15€ após o fecho da mesma.
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Uma publicação Livros de Ontem.
Quadros de Armanda Alves.
Contos de Luísa Fresta.
Edição e revisão de João Batista | Livros de Ontem.
Projecto gráfico de Nádia Amante | Livros de Ontem.
1ª edição limitada a 200 exemplares
Sobre o promotor
Armanda Alves, luso angolana, vive há alguns anos em Portugal e, durante muito tempo pintou por prazer, para si e amigos.
Depois de ter feito a primeira exposição em Luanda, na Galeria Celamar, em Maio de 2008, foi uma experiência muito gratificante pois conferiu-lhe todo um sentido diferente e uma paixão ainda maior pela arte em si.
Toda a energia que passa para a tela, o jogo das cores é um prazer enorme para a artista.
Sendo auto-didata, foi encontrando várias e diferentes técnicas e está sempre numa descoberta constante e num crescer interior. Buscando novas técnicas para exprimir a sua obra, numa descoberta do mundo que a rodeia, através da utilização de utensílios e ferramentas de pintura, entre as quais, a pintura de telas aplicando apenas os dedos e a ausência de pincéis. Estando de momento numa maturidade da sua técnica por forma a definir uma linha condutora do seu trabalho artístico.
Armanda, absolutamente apaixonada pelas suas pinturas, auto-didata, com uma linha marcadamente abstracta, e ecléctica, seja nas formas, na técnica e nos suportes por si utilizados, dá-nos imagens de perfeito deleite através, da luz, das cores e da linguagem tão serena e poética, estilizada em cada uma das suas obras.
Luísa Fresta, nascida em Portugal, viveu a maior parte da sua infância e adolescência em Angola, país com o qual mantém laços de cidadania e envolvimento cultural e familiar, estando radicada em Portugal desde 1993.
Estudou engenharia civil em França, exerceu a profissão durante alguns anos até que se dedicou à tradução e mais recentemente à escrita.
Em 1998 participou no concurso de contos curtos “Expo 98 palavras” no qual viu o seu conto Crime publicado; em 2013 ficou classificada em 2º lugar no II Prêmio Licinho Campos de Poesias de Amor com o poema Soneto do Amor no Feminino. Obteve o 2º prémio no 1º Concurso Internacional de Literatura de Alacib, na categoria “Crónica” com o texto Outros Campeonatos. O seu poema Talvez foi considerado um dos melhores 50 apresentados a concurso e incluído numa coletânea publicada pela Academia Jacarehyense de Letras. O seu poema Pequeno Bilhete foi selecionado para integrar uma antologia publicada pela Chiado Editora. A sua crónica «São Paulo da Assunção de Loanda» foi escolhida para inclusão numa coletânea editada pela Casa do Poeta Brasileiro de Praia Grande-SP. Em 2016 integrou, juntamente com sete outros autores, uma antologia dedicada ao tema da saúde mental (O papel de Aurélie), editada pela Livros de Ontem.
Escreve quinzenalmente desde 2013 no portal O Gazzeta, e publica ainda no portal Entrementes- Revista Digital de Cultura e no jornal Artes&Contextos.
Como crítica de cinema mantém artigos de opinião no site de crítica de cinema Africiné.
Em Agosto de 2016 integrou o júri do comité de pré-seleção da representação pan-africana do Festival l’Arbre d’Or.
Orçamento e Calendarização
Ao publicar os seus livros através de Crowdpublishing, a Livros de Ontem tem a oportunidade de apostar em novos autores, de arriscar novos conceitos e desafios, de melhorar a qualidade das suas leituras e de remunerar melhor o trabalho dos escritores.
Assim, a Livros de Ontem não faz qualquer lucro directo das suas campanhas de Crowdpublishing. Todos os fundos angariados são destinados à produção dos livros e à melhoria da sustentabilidade da nossa operação.