Projecto de criação em Portugal de um kit ADN.
Este projecto crowdfunding tem em vista a criação em Portugal de um kit de identificação de crianças, que também se adequa a outras pessoas, nomeadamente idosos e profissionais de risco.
O kit de identificação contém um cartão de armazenamento de ADN, uma zaragatoa para recolha da saliva, luvas esterilizadas, cartões de impressões digitais biométricas, formulários respetivos e instruções de utilização.
De ressalvar que este kit foi concebido pela APCD em parceria com o perito internacional em DVI (Disaster Victim Identification), Sir Derek Forest, perito e consultor da Interpol.
O cartão de armazenamento de ADN é patenteado pela Fitzco, empresa americana de produtos farmacêuticos, tendo esta empresa autorizado a APCD a comercialização do cartão patenteado (dentro do kit) em Portugal, na Europa, PALOPS e Brasil.
A virtualidade deste kit reside no facto de ele poder contribuir para uma mais rápida identificação de pessoas desaparecidas ou em caso de morte das mesmas.
Na eventualidade de uma criança ser raptada, se os pais possuírem este kit devidamente guardado, podem entregá-lo às autoridades policiais de forma a que estas comparem amostras de ADN recolhidas no local do crime com o ADN da criança, sendo que, havendo uma identificação de ADN recolhido com o da criança, poderá depreender-se que esta esteve de facto no local examinado.
Por outro lado, caso a criança seja morta e o seu corpo não esteja reconhecível, podem os pais saber se se trata ou não do seu filho por comparação dos restos mortais com a amostra de ADN armazenada no kit.
Naturalmente, também é valido para adultos, que pretendam garantir a sua identificação genética, sem que haja qualquer recolha e armazenamento em bases de dados.
Ressalve-se que nos EUA o programa de identificação de crianças também conta com um Child ID Kit,considerado fundamental para a investigação de casos de crianças desaparecidas.
Para levar a bom termo este projecto, será necessário também sensibilizar os professores, pais e cidadãos em geral para a utilidade destas ferramentas inovadoras, que antes apenas estavam ao alcance dos especialistas forenses, designadamente através do Laboratório de Polícia Científica e do Instituto Nacional de Medicina Legal.
Este kit vai ajudar a salvar vidas. Descobrir a verdade mas, principalmente, identificar pessoas em situações de calamidade.
Sobre o promotor
A Associação Portuguesa de Crianças Desaparecidas é uma IPSS que tem exercido de forma muito ativa, mas discreta, a sua ação no apoio às famílias de crianças desaparecidas, ou vítimas de abusos sexuais, que após serem localizadas ou identificadas carecem de apoio ao nível psicológico.
A APCD foi fundada por pais de crianças desaparecidas que, com a colaboração de técnicos nas mais diversas áreas que pretendem trazer ao conhecimento dos cidadãos as regras que devem presidir á segurança infantil e bem assim, formas de atuação adequadas em caso de desaparecimento de uma criança.
A APCD acompanha casos de desaparecimento de crianças ao nível jurídico, nomeadamente no que tange a situações reconhecidas internacionalmente como raptos parentais. Somos fundadores da Associação Plataforma Internet Segura, que visa a proteção das crianças e jovens na internet.
Asseguramos ainda um serviço de urgência que funciona 24h/dia, tendo sido celebrado protocolo com a Direcção-Geral da Saúde, no sentido de a linha Saúde Pública atender também chamadas que contendam com o desaparecimento de crianças, pedofilia, abusos sexuais de menores e pedo pornografia.
Mantemos uma colaboração profícua com os órgãos de polícia criminal sempre que a nossa colaboração é solicitada, ou sempre que nos são transmitidas informações que possam ajudar a polícia a localizar mais rapidamente a criança desaparecida.
Mantemos protocolos de colaboração com a Direção Nacional da PJ, com a GNR, com a Comissão Nacional de Proteção de Crianças e Jovens em Risco, com a Amber Alert Europe, com a Missing Children Europe e tantas outras entidades.
A APCD trouxe a Portugal Sir Derek Forest, perito e consultor da Interpol na área do desaparecimento de pessoas e da recolha de vestígios de ADN, para nos acompanhar numa palestra onde também participou o Senhor Diretor da Unidade de Informação e Investigação Criminal da PJ, Dr. António Ramos Caniço.
Acompanhamos neste momento, jurídica e psicologicamente, mais de 130 processos de desaparecimento, dos quais a maior parte se enquadram no conceito internacional de rapto parental e na fuga.
Todos os anos registamos em conjunto com a PJ e outros órgãos de polícia criminal cerca de 1500 a 2000 participações de desaparecimento de crianças. Todos os anos desaparecem em Portugal milhares de crianças e jovens, sendo este um assunto que ainda parece não preocupar demasiado quer a sociedade civil, quer as autoridades. Centenas de crianças são abusadas sexualmente, embora só se conheçam pelos jornais e pela televisão, os casos mais mediáticos. Segundo fontes internacionais ligadas á proteção dos direitos humanos, a exploração sexual de crianças aumenta preocupantemente, sendo que o tráfico de seres humanos é considerado atividade criminosa que gera lucros comparáveis ao tráfico de armas e de estupefacientes.
Orçamento e Calendarização
Do Kit dispõe de ferramentas para armazenamento do ADN que deverá será guardado, e tem uma durabilidade de um mínimo de 20 anos.
Além dos custos de produção do KIT, há custos no desenvolvimento, no pagamento da patente e para a devida divulgação junto da população em geral.
Numa fase inicial, para arranque de todo o processo, além do capital financeiro e humano dos nossos voluntários, necessitamos de financiamento no valor de 20.000€
O custo previsto para cada kit cifra-se em 35€. Este valor poderá reduzir, dependendo da quantidade de produção.
O valor pretendido destina-se à produção dos primeiros KIT´s, respeitando todas as normas de segurança e longevidade, bem como a sua divulgação.
