Proxymidade

Proxymidade é mais do que um livro de fotografia. Pretende juntar fotografia e palavra sob o tema da música, com a mensagem de que somos mais e melhores em ligação e proximidade com os outros e que a criação artística aprofunda-se desta forma.

Olá!
Chamo-me Luís Macedo e sou fotógrafo documental de música sediado em Lisboa.
Há mais de 13 anos que documento histórias musicais, fotografando artistas e seus projectos nos mais variados ambientes: em ensaios, em gravações em estúdio, em concertos, durante a montagem e ensaio de som, nos bastidores, em sessões promocionais, festivais e até em encontros e eventos especiais nas suas vidas pessoais e artísticas.
Ao longo do tempo e fruto deste trabalho fui-me dando conta da importancia das ligações pessoais que existem entre músicos para a escrita, criação e vivência musical.

Em 2017 comecei um criar um projecto de retratos de músicos, começando com alguns com quem já tinha uma relação de amizade, com o objectivo de dar uma forma visivel esta rede de ligações.
E assim começou o projecto Proxymidade, a ideia de um livro e uma exposição de fotografia que pela associação da palavra escrita dos próprios fotografados, tornaria visivel esta rede de ligações reais entre pessoas que são também artistas, e ao mesmo tempo criar um documento das várias histórias humanas e musicais da lusofonia que se entrelaçam nesta rede.

E ao longo de dificuldades financeiras, uma pandemia, muitos desafios pessoais e as condicionantes tipicas de um fotografo freelance, o projecto Proxymidade foi ganhando forma e conteúdo.
Este processo de criação é por isso também um processo crescimento e evolução pessoal ao encarar de frente medos e inseguranças para me tornar cada vez mais consciente de mim mesmo e dos outros, e assim também me aproximar e conectar-me comigo e com os outros.

Finalmente em 2024, encontrei a editora que acreditou neste projecto e na sua edição. 
Infelizmente, sem qualquer tipo de apoio institucional, público ou privado, tive de tomar a decisão de suportar todos os custos tanto da edição do livro como da produção da exposição fotográfica.

Concretamente peço a vossa ajuda para concretizar o seguinte:
- A edição a nível nacional de uma 1ª edição de 300 exemplares do livro Proxymidade.
- Produção de um exposição fotográfica com 70 retratos.

Existem várias opções de apoio, todas com algum tipo de recompensa, indo desde  da aquisição antecipada com desconto de um exemplar do livro, até ao acumulado de todas as recompensas que incluí uma impressão numerada e autenticada e um workshop pessoal de fotografia de música.

Vejam todas as opções  de recompensas que disponiveis no site da campanha. Escolham a que vos mais convier ou interessar. Sendo que podem adquirir mais do que uma recompensa ou várias da mesma.
A campanha termina no dia 22 de Março.
Venham fazer parte deste projecto.
Obrigado desde já pela vossa atenção e pelo vosso apoio.
Até já.

Sobre o promotor

Nasci no dia de Santo Agostinho de 1973, na freguesia de São Jorge de Arroios, em Lisboa. Filho de pai alfacinha, da Ajuda, e de mãe alentejana, de Odemira. Criança tímida e reservada, sempre tive uma inclinação natural para as artes, nomeadamente, a música e o desenho.

A música sempre esteve presente no seio da família, não com instrumentistas ou compositores, mas com melómanos e muita música sempre a soar na nossa casa, em discos de vinil, em cassetes de fita magnética ou na rádio. Comecei a tocar guitarra aos 16 anos. Toquei em algumas bandas e ainda hoje é um dos meus escapes criativos preferidos.

A fotografia, provavelmente como em tantos lares da classe média dos anos 70 e 80, estava sempre presente nos rolos de filme 35mm da Kodak e nas suas máquinas instantâneas. Sempre que havia um aniversário, um Natal, um passeio de fim-de-semana ou nas férias de Verão, haveria com certeza momentos captados em fotografia. Habituei-me, por isso, a captar e a reviver histórias e memórias pela fotografia.

Em 2006, comprei a minha primeira câmara digital SLR e comecei a fazer fotografia de uma forma mais intensa e dedicada. Foi quando descobri a beleza da fotografia de rua e do fotojornalismo e foi o início do aprofundar dos segredos e formalismos teóricos da fotografia, tanto pela experimentação autodidacta, como através de partilhas de amigos de fotógrafos e de informação existente na internet.

Criei um blog de fotografia em 2010 e pouco tempo depois, sinto a necessidade de dar mais sentido a esta paixão tornada amor que era fazer fotografia.

Em 2011, decidi juntar fotografia e música, fotografando concertos. Durante dois anos fotografei todos os concertos que pude. Fiz amigos músicos que me abriram as portas para os fotografar. Fotografei em muitas salas de espetáculos e espaços com música ao vivo. Fotografei artistas nacionais e estrangeiros, uns mais conhecidos que outros, em variadíssimos géneros musicais, em concertos em nome próprio ou em festivais. Mas, gradualmente, fui me sentindo cada vez mais desmotivado com a falta de conteúdo e de mensagem na fotografia que fazia. Iniciei por isso projectos de longa duração e mais imersivos com alguns artistas. Assumi o aspecto documental como aquilo que realmente me apaixona fazer na fotografia. Fruto deste contacto directo com os músicos, constatei a conexão que existe entre eles e que vai mais fundo e mais além do que uma mera ligação artística, e de como estas ligações são fundamentais para a resiliência na produção artística e cultural, em geral, e, mais concretamente, na música.

Orçamento e Calendarização

Edição de 300 exemplares de livro de fotografia com 160 páginas: 2500 €

Produção de exposição fotográfica com 72 retratos: 1500 €

Lançamento do Livro e inauguração da exposição: 23 de Março de 2025

Galeria de Imagens