Notícias do mundo PPL
Projeto MaisTerra
A equipa de jovens empreendedores do projecto MaisTerra, partilha os desafios e as iniciativas que se colocaram durante a sua campanha de crowdfunding. Resta-nos agradecer a confiança e desejar o maior sucesso para esta iniciativa louvável.

O Projeto MaisTerra foi pensado como um projeto que viria responder a várias necessidades identificadas no setor agroalimentar do Pinhal Interior Sul. Uma vez que o projeto visava ajudar os pequenos produtores portugueses a escoar a sua produção, incentivando assim a economia local e nacional, pensámos que a adesão à campanha de angariação de fundos, através de crowdfunding, seria uma boa aposta e que teria adesão.
Pesámos os vários fatores na balança, analisámos vários projetos que já tinham sido bem-sucedidos com o financiamento, fizemos comparações e afins. No entanto, quando lançámos a campanha apercebemo-nos que afinal não estávamos a ter tanta adesão quanto esperado. Depois de falarmos com as pessoas, apercebemo-nos que muitas pessoas não aderiam porque achavam o processo demasiado complicado e, para elas, dava-lhes demasiado trabalho ou simplesmente não percebiam. Tentámos contornar a situação publicando, por várias vezes, na nossa página do facebook um passo-a-passo de como contribuir e falando também directamente com as pessoas, mas o problema permanecia.
Para além disso, tivemos também alguma dificuldade em reunir apoios de pessoas que queriam contribuir mas que não possuíam conhecimentos de informática básicos e, o facto de o processo ser quase todo online, dificultava a adesão. Por outro lado, pessoas que eram de locais bastante distantes da nossa região tiveram conhecimento do nosso projeto através da plataforma do PPL, tendo constituído a maior fatia de dinheiro contribuído, o que foi algo bastante positivo. A ajudar a esse aspeto, esteve também a divulgação do nosso projeto na Económico TV, através da parceria que estes têm com o PPL.
Para além do passa-a-palavra, da entrevista na ETV e da divulgação e dinamização da campanha na página oficial do projeto, organizámos também uma festa que nos possibilitou angariar algum dinheiro e fizemos ainda um sorteio de rifas do Natal. Estas iniciativas permitiram-nos angariar algum dinheiro que, no fim, colocámos no PPL para atingir o valor mínimo de 2.000€ que tínhamos inicialmente estabelecido.
Assim sendo, e em retrospetiva, o único ponto que teríamos feito diferente teria sido o montante mínimo a angariar inicialmente definido, que teria sido cerca de 1.000€.
Os meus dois pais
Joel Pinto, autor de "Os meus dois pais", partilha connosco a sua experiência com a campanha de crowdfunding, desde o momento em que ficou a conhecer este conceito até ao sucesso da angariação, passando pelo esforço de divulgação.

Fiquei a saber o que crowdfunding significa através de um dos sócios-fundadores do PPL, aquando da minha participação na 1ª edição do projecto Energia de Portugal e confesso que cheguei a pensar "aquilo não é para mim". Quando terminei o meu livro, e depois de ter orçamentos de várias editoras, guardei o projecto numa gaveta pensando que nunca iria conseguir amealhar esse dinheiro.
Na empresa onde trabalho actualmente, uma das minhas colegas, também ela escritora e depois de já ter editado dois livros, incentivou-me a avançar com o projecto e arranjar o dinheiro necessário, porque tudo o resto era benéfico.
Arregacei as mangas e decidi avançar com a campanha de financiamento; todo o processo foi meticulosamente trabalhado e recebi um acompanhamento de forma impecável por parte da equipa PPL.
Criei flyers, enviei e-mails, mensagens, divulguei o projecto em todas as redes sociais e, diariamente, ia actualizando os valores angariados. Ao mesmo tempo, criei passatempos com ofertas. Nesta fase, confesso que fui chato; aliás, muito chato: todos os dias apelava à partilha e à contribuição para o projecto, tendo ainda descoberto a importância da família, dos amigos e dos colegas em todo o apoio que me deram.
Apesar de ser uma temática que não diz muito a muita gente, a verdade é que consegui (ultrapassei até) o valor necessário para a edição do livro, muito também graças à ajuda de três colegas de trabalho que não se cansaram de divulgar o projecto e de falar pessoalmente com todas as pessoas que connosco trabalham.
Quanto à plataforma, recomendo vivamente a experiência a todos aqueles que queiram lutar pelos seus sonhos: insistam e persistam porque vale a pena passar por todas as etapas: desde a criação, até à obtenção do valor total. Confesso mesmo que dia-a-dia, era uma ansiedade tremenda constatar a subida da barra de percentagem do projecto rumo aos 100%.
Evento Sunset Labs
No passado dia 12 de Dezembro, tivémos o privilégio de receber três dos casos de sucesso do crowdfunding do PPL, que vieram partilhar as suas experiências.

Ficam algumas fotografias do evento e o nosso sincero agradecimento à Cristina Brito, da Escola de Mar, João Batista, da Livros de Ontem, e à Maria Manuel, da Stage One.
Queremos também agradecer a todos os presentes pela participação dinâmica e convívio após as apresentações.
Estão já convidados para a próxima edição deste evento, que prevemos que aconteça no próximo Verão!



"Próxima Paragem", livro de Sara Rodrigues da Costa
Sara Rodrigues da Costa, autora do livro "Quando a Palavra Era um Verbo", partilha a sua história em relação à campanha de crowdfunding (financiamento colaborativo) para o segundo livro, "Próxima Paragem", onde angariou precisamente o dobro do que solicitou.
A equipa do PPL tem sentido o mesmo que a Sara em relação ao conhecimento geral sobre o crowdfunding, ou seja, há cada vez mais pessoas que conhecem casos de projectos financiados por esta via. Por outro lado, mesmo quem se depara com esta ferramenta pela primeira vez, já se sente mais confortável em efectuar pagamentos online.
Boas perspectivas para o crowdfunding em Portugal e para os inúmeros empreendedores e criativos que poderão beneficiar deste conceito!

O crowdfunding foi sem dúvida uma das maiores e melhores surpresas que já tive. Já conhecia o crowdfunding mas confesso que, quando decidi criar o projecto de angariação para a edição do meu livro, estava muito céptica.
Como não sabia quais seriam as reacções ao crowdfunding, coloquei como objectivo mínimo metade do valor que eu precisava.
Fui surpreendida: a reacção das pessoas foi muito melhor do que eu esta à espera, muitas pessoas já conheciam o crowdfunding e quem não conhecia rapidamente percebeu como funcionava. Quando o projecto terminou tinha conseguido o dobro do valor que tinha pedido, ou seja, exactamente o valor que precisava para publicar o meu segundo livro.
Para a divulgação do projecto, fui comunicando frequentemente com as pessoas que contribuíram, com família, amigos e pessoas que já conheciam o meu trabalho. Divulguei principalmente através das redes sociais e de blogs. O importante é demonstrar que as pessoas estão realmente a apoiar os nossos objectivos e a permitir que possamos fazer aquilo que mais gostamos mas que as pessoas não estão apenas a dar dinheiro pois receberão algo em troca, como se de uma pré-reserva se tratasse.
Muito obrigada ao PPL por me ter possibilitado angariar o apoio necessário para o meu projecto e por todo o apoio que me deram para que as coisas resultassem da melhor maneira possível. Não tenho dúvidas de que o Crowdfunding PPL é aconselhável a todo o tipo de projectos e de que é a Plataforma que faltava em Portugal, nesta época de crise, para que os jovens não percam a motivação para realizar os seus objectivos.
Pedaços no Céu
A Elsa Gonçalves, autora do "Pedaços no Céu", partilha a sua experiência com a campanha de crowdfunding no PPL. Mais uma vez, aqui ficam excelentes conselhos para quem está a preparar a sua própria campanha.
Resta-nos agradecer à Elsa o seu contributo e desejar o maior sucesso na sua recente vida literária.

A ideia concretizou-se pelo incentivo de vários amigos por duas razões: permitia a venda antecipada de livros; ao mesmo tempo fazia-se a divulgação do projeto que o livro também guarda.
O processo foi rigoroso. Senti isso pela forma como foi feita a admissão da campanha pelo PPL e o acompanhamento muito profissional.
Assim que o projeto ficou ativo as emoções presentes foram: ansiedade e alegria.
Os primeiros cinco apoiantes foram os mais difíceis de conseguir. Se por um lado não queria estar a pedir a pessoas próximas por outro tornava-se inevitável para que o projeto passasse a estar mais visível.
A dinâmica de divulgação foi sendo feita principalmente pelo facebook, quer pela divulgação do nível em que ia estando a recolha de apoios, quer pelos agradecimentos.
Tive algum receio pelos meses escolhidos: Agosto e Setembro. Agosto é um mês de férias e Setembro um mês de mais despesas pelo regresso à escola. Contudo, ainda foi a pouco mais de uma semana do fim do prazo que se conseguiu reunir a totalidade dos apoios.
Julgo que há dois segredos necessários a ter em conta: durante este tempo não se pode deixar de divulgar, de lembrar, de conversar sobre o assunto e de ajudar quem precisa de apoio para fazer a contribuição; e é necessário acreditar com muita convicção no produto que se está a divulgar. Num tempo em que é necessário pessoas flexíveis que se conheçam e sejam capazes de em conjunto pensar o impensável para agir no meio onde se inserem de forma construtiva, o livro e o objetivo do projeto ganharam embaixadores importantes no alcance do objetivo.
Para algumas pessoas a plataforma tornou-se seletiva. Quem não lida tão bem com o sistema deixa a contribuição para depois e o depois pode ser fora do prazo. Para alcançar o objetivo é necessário estar atento a esta questão. Em relação a este aspeto há agora uma melhoria na plataforma: a possibilidade do gestor de projeto poder emitir referências para quem quer contribuir e não quer ou consegue criar conta.
No fundo, para este projeto especificamente, esta campanha foi uma forma de, estreitando laços entre pessoas por um objetivo comum, criar uma comunidade de pessoas que apoiam e querem que o projeto tenha sucesso. Criou-se a curiosidade indispensável a uma boa recetividade do livro e agora há quem fale, dê ideias e tenha a vontade de ajudar a melhorar o projeto "[crias] andar nas nuvens sem a terra a fugir dos pés."
No Natal esperamos que os livros venham decorar a consoada e a propósito aqui fica um pedaço das instruções de utilização do livro:
Se tem nas mãos este livro,
Toque-o com todo o carinho.
Pode ser sozinho.
Mas… fica mais saboroso se...
O aproximar do coração de alguém,
Com tooodo o jeitinho.
Glamping na Figueirinha Ecoturismo
Alexandre Coutinho, promotor do projecto Glamping na Figueirinha Ecoturismo, partilha o seu artigo sobre o tema, descrevendo-nos a casa da Figueirinha e o turismo ético e auto-sustentável.

A caminho de assegurar a sua auto-sustentabilidade, a Figueirinha Ecoturismo investe em energias limpas e no glamping. Aqui, o ecoturismo não é uma palavra vã ou uma mera expressão que está na moda. Pratica-se a cada dia, em todas as nossas actividades.
Alexandre CoutinhoA Figueirinha Ecoturismo é um verdadeiro oásis em pleno coração da costa alentejana. A casa centenária instalada num vale onde antes fervilhava a vida dos habitantes e trabalhadores da Herdade da Figueirinha dos Condados, funciona hoje como um espaço onde ressurgem vivências estreitas e em que o espírito de hospitalidade e de trato afável são fundamentais para o bem-estar de quem procura um regresso às origens, à simplicidade do dia-a-dia. Em área de 1,975 hectares abrigada entre São Luís e Relíquias, a 27 quilómetros da costa e de Vila Nova de Milfontes, há espaço para retiros retemperadores, para convívios gastronómicos com base na cozinha mediterrânica e incursões turísticas nas mais belas e selvagens praias da Costa Vicentina.
A Figueirinha Ecoturismo é um local de estadia em espaço rural em parcela de terreno inserida na Reserva Ecológica Nacional e Rede Natura 2000. Neste lugar em que a ligação à natureza é plena, tudo é possível. No aconchego de relações humanas simples apoiam-se quase todas as vontades, quase todas as necessidades. De uma terra que entra no Alentejo mais rural o conforto não foi esquecido nos quartos da Ribeira, Serra e Forno, apoiado nos painéis solares que garantem uma quase completa auto-suficiência energética e numa piscina biológica que assegura momentos de puro relaxamento. Numa piscina biológica, a oxigenação da água é assegurada por 23 espécies diferentes de plantas aquáticas e nas margens, criando um habitat perfeito para pequenas rãs, tritões e cágados. Dois terços da piscina estão reservados às plantas e um terço aos banhistas.
Slow Food e produtos da regiãoÀ nossa mesa, servimos sempre que possível, produtos de origem biológica da nossa própria horta (legumes); frutos do nosso pomar ou colhidos na zona; temperos, doces e licores caseiros (produzidos com os excedentes dos frutos); e o azeite do nosso olival (processado no vizinho lagar de Colos). O pão é amassado e cozido em forno de lenha nas aldeias vizinhas; tal como o queijo de ovelha e de cabra; o mel é adquirido a um apicultor local ou de Odemira; a carne de porco preto, borrego e vaca também tem origem na região; e o peixe é proveniente das comunidades de pesca artesanal de Sines, Vila Nova de Milfontes e Zambujeira do Mar.
Praticamos a filosofia do Slow Food, um movimento ecogastronómico criado para responder aos efeitos negativos do “fast food”, contrariar o desaparecimento das tradições culinárias regionais e inverter o crescente desinteresse das pessoas pela sua alimentação. O Slow Food defende os alimentos bons, limpos e justos, preservando a biodiversidade, a educação do gosto e a cultura gastronómica. Organizado em convivia, o movimento conta hoje com mais de 100 mil membros, em 150 países, nomeadamente, em Portugal.
Comércio Justo e Turismo ÉticoNa Figueirinha Ecoturismo consomem-se produtos do Comércio Justo, nomeadamente, o açúcar de cana mascavado de agricultura biológica, 100% não cristalizado, também conhecido por “açúcar panela”. Este açúcar mantém uma alta percentagem de nutrientes, vitaminas e minerais, já que o seu processo de elaboração é absolutamente natural. A cana de açúcar é cultivada pela Associação Cumbres de Ingapi, situada na Província de Pichincha (Pacto), no Equador. Por sua vez, o café é proveniente de Cuba, onde é produzido pela ANAP (Associação Nacional de Pequenos Agricultores) e elaborado com grãos seleccionados das melhores plantações de café da Sierra Maestra (100% arábica moído e torrado).
O Comércio Justo é um movimento social, criado com o objectivo de transformar os actuais modelos de relações económicas, propondo circuitos alternativos de comercialização de bens e serviços. O Comércio Justo é um modelo de desenvolvimento baseado na economia solidária, que valoriza as pessoas, o trabalho colectivo, a equidade e a cooperação, face à competição e à concentração de riqueza nas empresas transnacionais; defende a transformação dos produtos localmente, valorizando o papel dos produtores locais, que não são vistos como meros fornecedores de matérias-primas; e a soberania alimentar, no Sul e no Norte, que consiste no direito dos povos decidirem de que forma e que alimentos querem produzir. O Comércio Justo favorece os mercados internos e locais, através do fortalecimento dos circuitos curtos, sem intermediários; uma relação directa e transparente entre quem produz e quem consome; os processos tradicionais; e a agricultura biológica. Por outro lado, procura trabalhar com produtores que funcionam de forma colectiva, comprometidos com a realidade social, política e ambiental do seu território.
O movimento por um Turismo ético, responsável e solidário tem origem na Europa com base nos princípios do Comércio Justo. É o ponto de partida para o desenvolvimento sustentável do sector. Através do cumprimento de princípios e critérios éticos o objectivo é conseguir condições para o financiamento de projectos de desenvolvimento sustentável, formação e infra-estruturas, para além de parcerias em experiências de trabalho concretas.
Tenda GlamppPor tudo isto, a Figueirinha Ecoturismo foi escolhida como localização para a implementação do projecto piloto do Glampp Ecosystem 40, um módulo de Glamping de 40 m2, autosuficiente em termos energéticos através da geração de energia solar, e utiliza conceitos da permacultura para o tratamento de resíduos sólidos. O módulo Glampp oferece também a possibilidade de monitorizar todos os sub-sistemas técnicos da tenda tais como o nível de armazenamento de energia solar, nível de tanques e de outros sensores ou sistemas específicos requeridos (ex: controlo do acesso aos sub-sistemas técnicos por RFID). O envio de relatórios de consumo ou alarmes por e-mail ou acesso aos dados técnicos na Cloud é também possível, tornando o Glampp um produto adequado ao eco-turismo auto-suficiente. A tenda Glampp utiliza materiais sustentáveis, tais como madeira local ou certificada pela FSC e materiais recicláveis.
CD Canto de Amor e Morte
David Erlich, responsável da campanha CD Canto de Amor e Morte – Integral da Música de Lopes-Graça para Quarteto e Piano, partilha-nos a sua experiência de crowdfunding e deixa cinco dicas muito relevantes para quem pensar avançar com uma iniciativa semelhante.
Algumas das indicações do David são coincidentes com outros promotores, o que apenas vem confirmar a sua importância.

Da experiência de Musicamera Produções enquanto entidade dinamizadora do projecto “CD Canto de Amor e Morte – Integral da Música de Lopes-Graça para Quarteto e Piano”, protagonizado pelo Quarteto Lopes-Graça e por Olga Prats, cremos que o essencial a partilhar são cinco “dicas” essenciais para que uma iniciativa deste âmbito chegue a bom porto:
- Contabilização prévia: decidir o montante a angariar em função de uma estimativa que procure contabilizar, previamente, a quantia expectável. Isto é, mais vale pedir menos do que o desejável, mas com a garantia de que é possível alcançar o objectivo.
- Contactos sistematizados: não limitar os contactos à informalidade, mas procurar, também, sistematizá-los, fazendo um balanço semanal de quem já foi contactado, de quem ainda não foi contactado, e das suas respostas relativamente à possibilidade de contribuição.
- Um bom vídeo: apostar num vídeo de qualidade, dinâmico, que chame à atenção; que seja uma boa “capa” para o projecto.
- Recolhas de fundos: o Crowdfunding não inviabiliza que se façam recolhas de fundos “à antiga”, devendo tais recolhas ser feitas e entrando esses fundos indirectamente no montante angariado. São um importante complemento ao montante doado directamente pela plataforma.
- Determinação: a última dica ultrapassa o cariz meramente funcional das anteriores e assume que às vezes o cliché é também importante – a tão proclamada determinação é fulcral, mesmo quando os dias passam e não há novas contribuições. O receio de chegar ao fim sem o objectivo cumprido tem de se transformar numa energia positiva ao serviço de soluções criativas que maximizem as hipóteses de sucesso.
Crawlers
O Rui Ferreira, dos Crawlers, partilha connosco a sua experiência de crowdfunding no PPL. O testemunho confirma o que suspeitamos: a fase inicial, com a meta ao longe, é a mais complicada. Só com insistência e força de acreditar é que se consegue o objectivo!
Parabéns Crawlers e votos de sucesso para o vosso álbum!

O crowdfunding é sem dúvida alguma a melhor maneira de financiamento de um projecto. Se não tivéssemos recorrido à PPL, iríamos perder muito tempo para conseguir juntar o dinheiro necessário para a gravação deste álbum.
No início nunca é fácil. Fala-se com as pessoas, elas dizem que vão ajudar mas só com muita insistência é que muitas delas nos ajudaram. É preciso demonstrar às pessoas que acreditas mesmo no teu projecto e que elas estão a investir em algo que vai ser feito com a maior dedicação do mundo e que vais dar tudo pelo teu projecto, caso contrário não vais conseguir obter o financiamento.
Não realizamos muitas iniciativas para conseguirmos angariar os fundos. Simplesmente fomos sempre comunicando com os nossos apoiantes, com aqueles que apreciam o nosso trabalho, com aqueles que acreditam neste projecto tanto quanto nós porque são esses que vão ajudar mais facilmente no início do processo, quando a meta ainda parece uma ilusão.
Aconselhamos todos, sejam bandas, companhias de teatro, qualquer outro tipo de projecto, a aderir à plataforma PPL e a lutarem sempre pelo que acreditam! Nós no início não tínhamos toda a confiança de que a meta seria alcançável mas esforçámo-nos sempre para conseguir o objectivo, e conseguimos!
Diangel
O Diogo Mega, jovem estilista de apenas 18 anos e promotor do projecto Diangel, partilha connosco a sua experiência de crowdfunding no PPL.
Da nossa parte, resta-nos dar os parabéns ao Diogo e à família pela forte iniciativa e desejar o maior sucesso neste audaz desafio.

O projeto de criação da minha primeira coleção nasceu no papel com os desenhos de 16 coordenados femininos Primavera/Verão 2014. Uma vez desenhados teria que passar para a fase de criação ou em atelier, com uma costureira ou numa fábrica.
Estabelecemos contacto com várias fábricas e apenas uma nos respondeu.
Mas o primeiro problema surgiu quando nos informaram que só confecionavam um mínimo de 50 unidades de cada peça da coleção. Feitas as contas, reduzimos os 16 coordenados a 6 peças para podermos iniciar, mas mesmo assim não tínhamos o dinheiro para tal investimento.
Ouvimos falar de Crowdfunding mas não sabíamos o que era. Fizemos uma pesquisa e apareceu o site da PPL. Analisámos a equipa que constitui o projeto PPL e a forma como cada um se apresenta nos seus aspetos humano-profissional fez-nos confiar e acreditar que deveria ser uma empresa credível e séria.
Contactámos a PPL e foram deveras eficientes e colaborativos dando-nos todas as explicações e ajudas na elaboração das várias etapas de construção do projeto para angariação de contributos.
Desde o início que a equipa da PPL não só nos deu apoio como nos incentivou a prosseguir na divulgação do projeto DIANGEL. Seguimos os seus conselhos e lutámos, enviámos imensos emails, fizemos semanalmente chamadas de atenção para o projeto nas redes sociais, criámos uma sessão fotográfica com uma modelo a vestir as peças de roupa do projeto e voltámos a divulgar o projeto. Ao mesmo tempo enviámos vários emails para as cadeias de televisão, SIC e TVI e para os vários programas, nomeadamente SIC Mulher, Querida Júlia, SIC Radical, etc.
Enviámos também emails a sensibilizar os empresários da nossa área de residência solicitando o seu contributo, bem como empresários dos grandes grupos económicos do nosso país e para as suas fundações.
Na última semana voltámos a enviar email para as TV's com um texto muito simples e sucinto apenas realçando o facto de faltarem a apenas 5 dias e um valor tão pequeno para se conseguir concretizar um sonho. E Resultou!!!
Telefonaram da SIC - programa Querida Júlia e a produtora organizou um programa com passagem de modelos para divulgarem o projeto e apelar-se ao contributo de todos na plataforma da PPL. O vídeo está disponível aqui.

Conseguimos no último dia do projeto o montante necessário para a concretização prática do projeto DIANGEL.
Estamos gratos à PPL por ser uma platafroma de Crowdfounding séria, colaborativa e impulsionadora de talentos e projetos empreendedores no nosso país.
Basta termos Esperança e sermos combativos, perseverantes e acreditar que tudo é possível.
Bem Hajam equipa da PPL.
Rita Lopes Rumo ao Mundial Optimist
O António Lopes, responsável pela campanha cujo objectivo foi levar a Rita ao Mundial de Optimist, fala-nos agora como surgiu a ideia e qual o "truque" para o sucesso da angariação.
Resta-nos dar os parabéns à Rita pelo seu desempenho no Mundial, em Itália. A nossa velejadora Rita Lopes, fez um óptimo campeonato: dos 259 participantes, a Rita ficou em 86º da Geral, foi 13ª Feminina e 7ª das europeias! Muitos parabéns e boa sorte para os próximos desafios!!!

A ideia do projecto de crowdfunding, para levar a Rita ao Mundial de Optimist, surgiu por ideia de um amigo que já tinha tido um projecto com sucesso.
A ideia já surgiu um pouco tarde, com pouca antecedência em relação ao evento, pois todas as hipóteses de angariação de patrocínio ou apoio de entidades oficiais tinham sido goradas.
A rapidez e ajuda da PPL foi extraordinária, em rapidez e eficácia.
O maior obstáculo foi sem dúvida a falta de tempo para preparar o projecto, o desenvolvimento e realização caseira das peças e sua divulgação.
Só foi possível atingir o objectivo com ajuda dos amigos e muita persistência na divulgação do projecto essencialmente através de amigos e grupo de amigos no facebook e também da divulgação em jornais digitais.
Recomendo a todos os que queiram recorrer ao crowdfundig que o façam, mesmo que em último recurso, com tempo, para com calma e serenidade desenvolver o projecto e dar-lhe "tempo de vida" necessário para que a meta seja atingida.
A divulgação é fundamental. Na fase em que os apoios decrescem é quando mais deve insistir na sua divulgação, na divulgação da divulgação que os amigos ou os media fizeram, alimentando-a com comentários, agradecimentos, provocando interacção com os possíveis apoiantes.
Sejam realistas na meta a estabelecer. Só assim conseguirão que muitas outras pessoas compartilhem e apoiem o vosso SONHO!
António Lopes
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