Angariação de financiamento para criação de performance, em torno da emergente problemática dos refugiados, o acolhimento nos países da União Europeia e as questões dos direitos humanos.
Angariação de financiamento para criação de performance, em torno da emergente problemática dos refugiados, o seu acolhimento nos países da União Europeia e as questões dos direitos humanos, que este fenómeno atualmente envolve. O ponto de partida para a sua criação é a ideia de que somos todos refugiados, deslocados de territórios físicos e ou culturais de origem. Nesta medida, cidadãos com direitos e deveres iguais. Com memórias, vontades, necessidades, desejos e anseios comuns, tenhamos nascido a norte ou a sul, num ou noutro lugar do mundo. A condição de refugiado resulta de guerras pela apropriação da riqueza e o domínio dos recursos naturais, pelos mais poderosos, não da vontade e ou ação dos cidadãos, que se encontram na situação de refugiados ou deslocados.
O projeto performativo surge na linha da campanha Eu Também Sou Refugiado com que o Teatro do Elefante se solidariza através deste ato. Assume a sua condição de projeto artístico e a função questionadora da arte, associando-se à referida campanha e a outras iniciativas do mesmo teor e sentido.
Percorrerá diversas salas e regiões do país, e fora deste, procurando alertar, sensibilizar e esclarecer acerca das questões que estão na sua origem, através de debates e ou eventos públicos dos mais diversos formatos, bem como eventuais publicações.
Sobre o promotor
O Teatro do Elefante é uma cooperativa cultural sediada em Setúbal, e fundada no ano de 1997, que desenvolve atividades no campo artístico e da cultura. Tem parcerias com a ATINJ-Associação Portuguesa de Teatro para a Infância e Juventude e a Fundação Anna Lindh, entre outras. A estrutura atribui especial atenção à ligação do coletivo de artistas com a comunidade, bem como à divulgação de obras literárias contemporâneas de origem portuguesa, ou da literatura universal, cuja recriação para adaptação às linguagens específicas do teatro e da atualidade é a marca do seu trabalho dramatúrgico.
No terreno da animação teatral desenvolve projetos com comunidades desfavorecidas, dos bairros 2 de abril e Bela Vista, em articulação com a Junta de Freguesia de S. Sebastião, em Setúbal, bem como no Centro Histórico. A colaboração estende-se ainda a outros níveis institucionais, nomeadamente com o apadrinhamento da Escola básica de 1º ciclo da Ponte Seca, na freguesia do Sado, em Setúbal, que integra o Agrupamento de Escolas Ordem de Santiago.
A equipa artística e técnica do projeto:
Ideia e direção - Fernando Casaca; Texto – Coletivo; Intérpretes - Mariana Portocarrero, Sérgio Miguel Oliveira e Susana Dagaf; Pinturas murais - Luana Sá Pinto e Ricardo Coelho; Edição de Imagem - Susana Dagaf; Comunicação - Marlene Aldeia; Agradecimentos - Ateliê Dília Samarth.
Orçamento e Calendarização
Para a produção da performance estimamos necessitar de cerca de 2500€.
Para alcançar esta meta lançámos a campanha, aqui no PPL, a decorrer até 24 de fevereiro, pois a estreia do projeto será uma semana após essa data.